.


 

.


Autenticidade e qualidade alimentar

A sessão, que decorreu na tarde do dia 7, foi orientada por Ivonne Delgadillo, docente do Departamento de Química da Universidade de Aveiro. Esclarecer questões relacionadas com os produtos encontrados no mercado e aprofundar a importância da sensibilização dos consumidores foi um dos seus principais objectivos.

Segundo Ivonne Delgadillo, os consumidores são defrontados todos os dias com preocupações relativas à qualidade dos produtos: "A primeira deveria ser quanto à sua qualidade sanitária. Contudo, devido às condições sócio-económicas em que vivemos, aquilo que mais pesa na decisão da compra é a relação qualidade/preço do produto".
Porém, além destas preocupações, muitas outras perguntas podem e devem ser levantadas. Saber qual a constituição do produto, se é geneticamente transformado ou se é fresco são, entre muitas, algumas das questões que o consumidor deve colocar. É o rótulo e a definição do produto que poderão dar estas respostas.
Em contraposição, temos a adulteração, que se verifica "na adição de substâncias estranhas ao produto ou de ingredientes mais baratos, de forma a obter vantagens económicas. O consumidor é, assim, vitima de uma fraude".
Esta adulteração é algo difícil de controlar e como consumidores apenas podemos confiar na fiscalização.
Existe um conjunto de razões que justificam tal dificuldade, pois como explica a docente " a fraude não representa ameaça para a saúde pública, faltam métodos analíticos, faltam bases de dados e produtos bem caracterizados, falta legislação e definição para vários produtos, e faltam também recursos laboratoriais em Portugal".
Perante tudo isto, Ivonne Delgadillo refere que "devemos fazer pressão para que hajam mais laboratórios de controlo, de forma a minimizar esta situação e, quanto mais não seja, que haja lugar para aqueles que estão a especializar-se nestas áreas".

VOLTAR ATRÁS






 
.

 Primeira Ubi  Covilhã  Região  em ORBita  Cultura  Desporto Agenda