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O tempo foi favorável à visita

 

 

Experiência positiva

Apesar de tudo, as opiniões dos estudantes coincidem: "Foi uma boa experiência e contribuiu para o melhor conhecimento do grupo".
Joana Cardoso, aluna do 2º ano refere: "Pensei que ia ser diferente, mas gostei bastante. Vi o funcionamento da estância, entre outras coisas, e acho que tudo irá contribuir para o meu curso".
João Mascarenhas, do 4º ano, diz que a viagem "correspondeu às minhas expectativas. Julgo que trabalhamos em conjunto, pondo em prática conhecimentos teóricos. Além disso, criamos coisas boas".
Gabriel Mendes afirma que " em termos gerais, há sempre coisas que correm bem e outras que correm mal. Contudo, esta viagem dá outro sentido de responsabilidade. Em termos de grupo, penso que nos conhecemos melhor uns aos outros. Finalmente, em termos práticos, acho que foi uma boa experiência".
Rui Lourenço, 4º ano, refere que "essencialmente fomos conhecer realidades diferentes e apercebemo-nos de pontos fortes e fracos. Agora, resta aprofundar os fortes e corrigir os outros. Retirei muitas ideias que irei aplicar ao longo da minha vida. As pessoas conheceram-se melhor e, acima de tudo, aprendemos a avaliar-nos uns aos outros".


Ciências do Desporto de regresso
Visita aos Pirinéus
"foi gratificante"

POR SUSANA FREITAS

Os 22 alunos que partiram no passado dia 25 rumo aos Pirinéus já estão de volta. Passando por Madrid, Andorra, Vale do Sort e Baqueiras, foram muitas as experiências vividas. Mais do que uma visita de estudo, esta viagem permitiu o contacto pessoal e a avaliação dos conhecimentos até então adquiridos. Porém, a prática é pouca e ainda há muito por fazer.

Apesar de algumas dificuldades em termos de adaptação, os alunos chegaram à Covilhã satisfeitos. Durante oito dias, foram vários os pontos que conheceram, cada qual com realidades muito distintas. Tiveram a oportunidade de visitar o Museu do Prado em Madrid, passando por Andorra, e Vale do Sort, até chegarem a Baqueiras. Aí chegados, os alunos entraram efectivamente na análise das dinâmicas do grupo em que estavam e foram alertados para o ensino que se fazia naquela região, relativamente às práticas desportivas.
Tal como explica Fernando Almada, docente responsável pela viagem, "perante uma estância de ski com dezenas de quilómetros de pistas, há diferentes maneiras de ensinar e diferentes processos de atenção. É necessário que os alunos tenham isso bem presente".
"Mais do que saber teoricamente, é fundamental saber aplicar os conhecimentos adquiridos" - defende Fernando Almada.
O tempo foi favorável à visita, pois foi possível ver a neve cair e o sol brilhar e, dadas as circunstâncias, os alunos tiveram que saber reagir da melhor forma. O responsável refere que "os alunos apanharam com um nevão e souberam como orientar-se".

Teoria versus prática

Fernando Almada reconhece que estava à espera de mais: "Estava à espera que os alunos fossem mais longe. É necessário saber libertá-los dos condicionalismos existentes e fazer com que eles adquiram, por eles mesmos, capacidade crítica, aplicação e autonomia".
Devido às poucas vivências que os alunos têm é natural que certas coisas falhem. "Porém, não é fechando as portas que os problemas se resolvem". O responsável afirma que "embora seja neste tipo de acções que os alunos ganhem competências, os meios disponíveis para elas não são muitos".
O ideal seria fazer este tipo de actividades desde o início do curso e várias vezes durante o ano, "de modo a que os alunos chegassem ao fim da licenciatura melhor preparados e sensibilizados".
No sentido de fomentar a actividade prática, depois da Páscoa está prevista a realização de idas à serra todos os fins-de-semana, de forma a que os alunos possam testar e avaliar as suas capacidades. Os quadros e a organização caberão ao 3º e 4º anos, enquanto os 1ºs e 2ºs irão aprender e testar conhecimentos . No entanto, "todos participam e aprendem".
Apesar de tudo, em termos gerais a viagem foi positiva, útil e muito enriquecedora," pois serviu de espelho ao que ainda há por fazer". Segundo o docente, é necessário reflectir e tomar consciência dos problemas existentes, de modo a ultrapassá-los ".
Fernando Almada acrescenta ainda que "é fundamental que os alunos intervenham e testem os seus conhecimentos teóricos na realidade propriamente dita. Não apenas neste, mas em todos os campos e em todas as situações por eles vividas".






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