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Para muitos, esta decisão do tribunal norte-americano preconiza o fim do império de Bill Gates


Acusado de "práticas monopolistas" pela justiça norte-americana
Bill Gates justifica-se
na imprensa portuguesa

"Embora acreditemos que temos uma base legal sólida para um recurso, continuamos a procurar novas oportunidades para solucionar este caso, pondo fim à acção judicial que acusa a Microsoft de práticas monopolistas", pode ler-se no anúncio de página inteira, escrito em português e assinado pelo patrão da Microsoft, que, na Sexta-feira, foi publicado na imprensa portuguesa.
Estes anúncios publicados mundialmente são a reacção de Bill Gates à justiça norte-americana, que considerou no início da semana passada que a Microsoft está a violar as leis anti-monopólio. Uma decisão considerada histórica e que, para muitos, preconiza o fim do império do homem mais rico do mundo.
A Microsoft diz respeitar a decisão do tribunal mas discordar da mesma, enaltecendo os largos benefícios que a actividade da empresa proporcionou a milhões de consumidores. "O caso apresentado pelo Governo norte-americano baseia-se no pressuposto de que não deveríamos ter sido autorizados a desenvolver novas versões do Windows que incluíssem suporte para a Internet", afirma a empresa, que se revela convicta de que o sistema judicial norte-americano irá, como muitas vezes no passado, concluir que as condutas da Microsoft têm sido simultaneamente legais e benéficas para os consumidores.
No entanto, caso as tentativas para terminar com a acção judicial falhem, a empresa garante ter suporte legal para contestar a decisão judicial. "O nosso recurso irá referir uma decisão do Tribunal de Apelação, datada de 1998, a qual confirmou o direito de a Microsoft incluir funcionalidades Internet no Windows para benefício dos consumidores", acrescenta.





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