Aumentos tardam, mas virão
Passageiros continuam
a pagar o mesmo
POR DORA CONDE
O aumento dos combustíveis
anunciado há duas semanas por Pina Moura, ministro das
Finanças e da Economia, está a ser avaliado pelas
empresas de transportes que servem a Covilhã. Para já,
nada está definido quanto ao aumento de preços
dos serviços prestados por aquelas empresas, mas todos
admitem que o preço das viagens possa subir.
Transcovilhã, Joalto e
Auto Transportes do Fundão são as três principais
empresas de transportes rodoviários existentes na Covilhã.
Para estas firmas, o aumento de gasóleo ainda não
teve repercussão directa nos preços dos serviços
prestados aos utentes. " Para já não está
previsto um aumento", afirma Pedro Félix, em representação
da Transcovilhã. No entanto aquele responsável
não coloca de parte um eventual aumento. "Neste momento
temos de estudar a situação, e é provável
que os preços das tarifas aumentem". Uma outra empresa
contactada pelo Urbi foi a Joalto. Ricardo Afonso, responsável
pela empresa garante que o aumento está ainda a ser estudado.
"De momento ainda não tomamos qualquer medida porque
temos um stock de combustíveis razoável" declara
aquele responsável, que acrescenta: "Tentou-se intervir
junto do Governo -afirma - para conseguirmos um subsídio
de gasóleo, de modo a evitar mais encargos para os passageiros".
O subsidio foi negado.
Questionado acerca de um possível aumento de preços,
Ricardo Afonso salienta: "Caso se proceda a um aumento,
este será de cinco por cento".
Para António Pião, engenheiro responsável
pela Auto Transportes do Fundão, este aumento dos combustíveis
significa para a empresa "um acréscimo significativo
de custos, na ordem dos cinco por cento". Quanto ao aumento
dos preços tarifários, por enquanto, nada está
definido.
Até ao fecho da edição não nos foi
possível obter declarações da empresa Rodoviária
da Beira Interior. |