Com o apoio da UBI, do IPJ
e do ICP
Cibercentro na Covilhã
em 2001
Um centro multimédia vai
ser criado na cidade da Covilhã. Trata-se de um local
onde os alunos da região têm disponíveis
os mais recentes meios técnológicos na área
da informática e da produção audiovisual.
A Covilhã vai acolher o primeiro
cibercentro português. O projecto é fruto da cooperação
entre o ICP (Instituto da Comunicações de Portugal),
o IPJ (Instituto Português da Juventude) e a Universidade
da Beira Interior. O que se pretende é criar um espaço
onde os jovens possam aprender a trabalhar com sistemas informáticos,
sistemas de comunicação e novas tecnologias.
Na escolha do sítio teve influência o facto da Covilhã
ser uma cidade do interior com uma população estudantil
significativa. "A ideia é instalar Cibercentros em
cidades de média dimensão que tenham ensino superior,
porque é aí que está o fundamental da população
que vai frequentar o cibercentro" explica Eliseu Crespo
do ICP.
À Universidade da Beira Interior cabe o papel de dinamizador
do Cibercentro, disponibilizando as instalações
e alguns recursos humanos. Para Santos Silva, reitor da UBI,
"a universidade vai desempenhar, a nível local, o
papel mais importante, o de desenvolver o cibercentro. Em primeiro
lugar porque o acolhe nas próprias instalações,
disponibilizando o edifício, além de comparticipar
financeiramente na recuperação e parte das despesas
de funcionamento".
O Cibercentro vai ser construído nas instalações
anexas ao pólo IV da UBI, conhecido como pólo da
Carpinteira, estando prevista a sua inauguração
em 2001. O espaço vai contar com um centro de informática,
um centro de produção multimédia, um centro
de formação, uma biblioteca com uma sala de estudo
e ainda um espaço comercial.
O programa desenvolve-se a nível nacional, pelo que o
cibercentro da Covilhã não é único,
estando também planeada a abertura de mais cinco espaços
idênticos nas cidades de Castelo Branco, Guarda, Guimarães,
Aveiro e Beja.
Lúcia Cavaleiro |