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Governo não dá
mais que 2,5 mas os sindicatos não desistem
"A luta continua"
Os sindicatos baixaram de 6 para 5,6 por cento a proposta de
aumento salarial para a Função Pública.
O anúncio foi feito na última quarta-feira, após
uma reunião entre o Governo e a Frente Comum dos Sindicatos
da Administração Pública, afecta à
CGTP.
No entanto, o secretário de Estado da Administração
Pública, Alexandre Rosa, anunciou que 2,5 por cento é
o valor definitivo para os aumentos salariais da Função
Pública no ano 2000. O Governo está, no entanto,
disposto a negociar outras matérias que permitam o acordo
com os sindicatos, nomeadamente as pensões, o aumento
do número de dias nas férias ou a discussão
de algumas carreiras.
Para a Frente Comum a reunião ficou muito aquém
do que era pretendido, "uma vez que um aumento de 2,5 por
cento significa um aumento de 1500 escudos num salário
de 60 contos ", declarou Paulo Trindade, coordenador da
estrutura sindical.
A contra-proposta dos sindicatos relativamente ao aumento salarial
implica que o Governo aceite eliminar a actual diferença
entre o salário mínimo da função
pública (índice 100) e o salário mínimo
nacional no prazo de 18 meses. Outra das condições
impostas foi que nenhum trabalhador tenha um aumento inferior
a cinco contos.
Paulo Trindade já afirmou que "há uma grande
determinação para que a luta continue".
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