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Lisboa ganha prémio mundial do ambiente
Japoneses escolhem "Nações em Flor"

A Câmara de Lisboa ganhou um prémio mundial de ambiente no Japão com o projecto "Nações em Flor", tendo sido seleccionada entre 370 cidades na categoria de Gestão do Património Ambiental.
O vereador do ambiente da autarquia, Rui Godinho, disse que as principais razões que pesaram na escolha do projecto "Nações em Flor" foram o programa de arborização da cidade e a construção de novos parques e jardins.
A atribuição do prémio assentou também na política de redução de resíduos, os "três R" - Redução, Reciclagem e Reutilização - patente nos "Ecopontos", cujo exemplo vai ser seguido por Hannover, a cidade que acolherá a próxima exposição mundial, ainda este ano.
O prémio, atribuído na cidade de Hamatatsu, contemplou ainda os indicadores de estabilidade da política ambiental de Lisboa, a capacidade de "medir projectos, a sua eficiência, rentabilidade e a contribuição para o aumento da qualidade de vida" da população.
O grande prémio do júri foi para Toronto, no Canadá.

 

 

Europa
20 milhões de empregos a menos

A Europa está 20 milhões de empregos atrás dos Estados Unidos. A afirmação foi feita pela ministra finlandesa do Trabalho, Sinikka Monkare, durante o seminário "A Estratégia Europeia para o Emprego", que decorreu em Évora na passada semana.
Segundo esta ministra, a taxa de crescimento da União Europeia aumentaria uma média de um a dois por cento com a criação de novos empregos.
Monkare falou ainda do envelhecimento da mão-de-obra europeia, prevendo-se que na próxima década se registe uma redução de 12 milhões de trabalhadores entre os 20 e os 40 anos. Simultaneamente, teremos mais de 13 milhões de pessoas acima dessa faixa etária. A ministra defendeu a formação ao longo da vida como forma de combater o lado negativo desta situação. Mais um dos desafios com que confronta a Europa.

 

 

Novas propostas de adesão exigem reforma da UE
Europa dos vinte e muitos

São doze os países que poderão vir a integrar a União Europeia em 2003: Chipre, Eslovénia, Estónia, Hungria, Polónia, República Checa, que apresentaram a sua proposta de adesão em Março de 98, e Bulgária, Eslováquia, Letónia, Lituânia, Malta e Roménia, cuja adesão tem estado a ser discutida em Bruxelas desde o passado dia 15, no Conselho de Assuntos Gerais, presidido por Jaime Gama. Todos os países estarão em pé de igualdade e a sua adesão será feita de acordo com os progressos alcançados no cumprimento dos "Critérios de Copenhaga" (respeito pela democracia, lei, direitos humanos e minorias).
A adesão destes países implica uma reforma profunda das instituições comunitárias, que a UE também tem estado a debater. Concebidas nos anos 50 para funcionar com seis estados membros, as instituições comunitárias estão a atingir o limite da sua capacidade funcional, exigindo uma restruturação urgente. As alterações visam a extensão da votação por maioria a mais matérias, reduzindo-se o conjunto de decisões em que se exige a unanimidade. Em debate estão também a dimensão e composição da Comissão Europeia e a reavaliação do peso de voto de cada país no Conselho de Ministros.






 
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