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O Santos Pinto continua em baixo de forma



II Liga - Imortal não cede na Covilhã
Santos Pinto continua "a empatar"

Os "leões" falharam, mais uma vez, a primeira vitória caseira da temporada. Outra vez na sequência de um canto e depois de estarem em vantagem. A "sina" parece ter vindo para ficar

Morto, trapalhão e pouco inspirado, são adjectivos que assentam como uma luva ao espectáculo do último domingo, 30 de Janeiro, no Santos Pinto.
Sporting da Covilhã e Imortal praticaram um futebol de baixo nível que resultou num golo para cada lado. Os homens da casa foram os primeiros a marcar, mas, como tem sido norma nem houve tempo para festejos. Os algarvios empataram, dois minutos depois, no seguimento de um canto cedido por Luciano, chamado a uma intervenção de grande calibre.
A formação orientada por António Jesus perde assim a possibilidade de subir na tabela, ao não aproveitar a derrota do Moreirense, e de conseguir a tão desejada primeira vitória em terreno próprio.
Mas o jogo até não começa mal. Ainda não estão decorridos cinco minutos e já Hélder Brandão, muito rápido na ala direita do ataque covilhanense, capta um passe em profundidade, saído dos pés de Miguel Vaz, e cruza para o coração da área. Vítor Firmino chega atrasado, Fernandez apanha mal a bola e atira para as nuvens. Está dado o mote que acaba por reger toda a primeira metade: bola no meio campo do Imortal, sem, no entanto, se vislumbrar qualquer tipo de objectividade atacante.

Canto fatal

A partir dos 20 minutos a monotonia atinge o auge. A bola perde-se inúmeras vezes pela linha lateral para desespero de Jesus e Paco Fortes, o irrequieto treinador espanhol do onze de Albufeira. As faltas aparecem também em maior número e quase sempre a castigar entradas duras sobre os serranos. A cinco minutos do intervalo, quando na bancada se suspira pelo apito do árbitro, o Covilhã ensaia um despertar. Miguel Vaz pega na bola perto da área, faz várias fintas e com um toque subtil "pede" a desmarcação de Brandão que entra de rompante na zona de rigor. O lance perde-se com a antecipação de um defesa contrário.
A etapa complementar acaba por ser ainda pior. Excepção apenas para os três minutos que dão os dois golos e para o acerto da linha defensiva sportinguista. Piguita, sempre bem, e o regressado Ricardo António, excelente, a provocar grandes desequilíbrios com as suas subidas no terreno, para apoiar os companheiros.
E é no meio de protestos do público, após saída de Miguel Vaz e Peixe (este por se ressentir de lesão) e entrada de Pisco e Romeu, que o Covilhã inaugura o marcador. Rui Morais escapa-se pela direita, corre isolado para a área e cruza para a entrada de Firmino que só tem de empurrar para o fundo das malhas. A equipa adversária reclama um pretenso fora de jogo a Rui Morais, mas o juiz leiriense, Olegário Benquerença, segue as indicações do seu fiscal de linha e aponta para o meio o rectângulo.
À explosão de alegria nas bancadas sucede-se, logo a seguir, a desilusão. Luciano ainda evita à primeira e, com uma defesa de grande categoria, envia para canto. Na cobrança, a sina repete-se e o Imortal empata. Até final, mais uma vez, os atletas da casa lutam desesperadamente para voltar à vantagem, mas sempre sem o discernimento suficiente. Romeu, Pisco e Firmino trocam bem o esférico, só que na "hora da verdade" tudo corre da pior forma.
Mais dois pontos em tarde muito sol e de grande inspiração do trio de arbitragem.

Exclusivo Urbi et Orbi/NC

 

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