Após a corrida matinal, pelas 15h das comemorações do 1º de maio transferiram-se para o jardim municipal, espaço onde existiam várias formas de entretenimento. Para além do espaço de comidas e bebidas, existiam ainda livros, insufláveis, pinturas faciais e uma oficina de pintura para as crianças se entreterem.

Os espetáculos começaram com o desfile sindical acompanhado pela banda da Covilhã. Seguiu-se uma apresentação do "Keyzer Ballet" e a intervenção dos "Jograis de Poesia da Covilhã". Já a meio da tarde foi a vez de chamar ao palco os vários sindicatos do distrito de Castelo Branco e o coordenador distrital da CGTP, Luís Garra.

O sindicalista defendeu a luta pelos direitos do trabalhador, sublinhando que apesar das dificuldades e das pressões, nunca se deve desistir dos direitos laborais e sociais. A lutar contra as injustiças e a corrupção é um dever de todos, disse.

Relativamente à importância do feriado, Garra diz que "o 1º de maio tem um sentido educativo e um sentido presente. Educativo pois o 1º de maio existe porque os trabalhadores lutaram pela redução do horário de trabalho e nessa luta, em 1886, os líderes sindicais que dirigiam a greve foram assassinados e por isso há aqui a evocação deles". Quanto ao presente, Garra sublinha continuar a ser necessário que os trabalhadores tenham de lutar por horários dignos, pela conciliação da vida profissional e social e por salários que lhes permitam viver com dignidade".

No final da tarde, pelas 19h30, foi a vez da Desertuna e  da banda H2O encerrarem a festa, prometendo-se que a próxima celebração, organizada pela CGTP e pela união de sindicatos de Castelo Branco, será tão diversificada como a deste ano.