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"Equipa do Ano" é da AAUBI
Rafael Mangana · quarta, 6 de dezembro de 2017 · @@y8Xxv A equipa masculina de futsal da Associação Académica da UBI (AAUBI) foi premiada com o galardão de "Equipa do Ano" pela Federação Académica do Desporto Universitário (FADU). A Gala que homenageia os melhores do ano do desporto universitário reconheceu o mérito dos campeões europeus universitários. |
A equipa de futsal da AAUBI durante a gala da FADU |
22011 visitas A equipa de Futsal Masculino da Associação Académica da Universidade da Beira Interior (AAUBI) ganhou o prémio de “Equipa do Ano” na X Gala do Desporto Universitário, promovida pela Federação Académica do Desporto Universitário (FADU). A distinção surge na sequência da vitória no campeonato europeu universitário por parte dos ubianos, que alcançaram o feito histórico de ter sido a primeira equipa a trazer para Portugal o título de campeão da Europa da modalidade. A X Gala do Desporto Universitário prestou homenagem aos melhores atletas nacionais, alunos de instituições de Ensino Superior, e decorreu no Centro de Congressos do Estoril, no dia 1 de dezembro. O reconhecimento da FADU foi o culminar de uma época de sonho para a equipa da AAUBI, que foi à Turquia em julho vencer a competição de futsal dos EUSA – European University Sports Association. Naquela que foi a terceira participação dos estudantes da UBI na prova, sagraram-se campeões ao bater na final a Universidade de Tbilisi, da Geórgia, por 5-4. Para chegar ao jogo decisivo, o coletivo, treinado por Arménio Coelho, venceu todas as partidas. Depois de um ano em cheio, que culminou com o prémio e reconhecimento por parte da FADU, o Urbi et Orbi falou com o técnico campeão.
Urbi et Orbi: Depois de um ano único no contexto do futsal universitário português, este prémio já era esperado pela equipa? Arménio Coelho: Sinceramente, penso que sim. Fizemos algo que nunca ninguém tinha conseguido, é um feito nacional, é a primeira vez que alguma equipa é campeã e ganha um título europeu, por isso, já estávamos à espera. Agora, havia outras equipas, outros nomeados, que podiam “ameaçar” esta vitória, mas já tinham ganho, já tinham feito. Por outro lado, toda a gente sabe qual é que é o nível de dificuldade da competição de futsal e reconhece a dificuldade disso. Portanto, acho que aí não haveria grandes dúvidas, mas, há ali uma série de situações ao nível dos critérios e da atribuição e da decisão que poderiam eventualmente influenciar algumas coisas, agora ao nível da equipa acho que não iria ser isso.
U@O: Apesar de terem noção que tinham alcançado um feito histórico, como é que a equipa reagiu quando soube que tinha ganho este prémio? AC: Aceitaram e ficaram muito felizes, o pessoal veio de lá extremamente feliz. Ficámos com pena dos prémios individuais para que estávamos nomeados, tanto eu como o Rafa não ter ganho, pelo menos um dos dois, mas também não é por aí. Para nós, tanto para mim como para o Rafa, é mais importante ganharmos o prémio coletivo do que o individual. O facto de estar nomeado já é bom, vale o que vale mas já é bom, agora, ganhar o coletivo acho que é muito mais importante do que isso.
U@O: Podemos dizer que foi o culminar de um ano fantástico? AC: Claramente, sim.
U@O: Que balanço podemos fazer deste ano? AC: Ficou ali um “amargo de boca” na final do campeonato nacional, mas tudo o resto acho que foi impecável. A envolvência, o compromisso e depois estes resultados coletivos e este reconhecimento coletivo é fantástico.
U@O: Ficaram motivados para repetir o feito? AC: Bem, o que nos estamos a propor é a igualar aquilo que foi feito este ano e melhorar sempre. Todos os anos temos que fazer igual ou melhor do que aquilo que fizemos. Se fizemos coisas boas, temos que continuar a fazer coisas boas e o objetivo passa mesmo por aí, é sempre melhorar aquilo que se faz no ano anterior.
U@O: Mesmo a nível internacional? AC: A nível nacional e internacional, porque não? Se a nível nacional ganhares, a nível internacional também estás mais perto. Independentemente dos adversários que vierem, até porque neste momento aqui o que se está a notar é que as equipas todas, se já tinham respeito pela UBI, agora ainda mais. A nível internacional depende de contextos e agora nós estamos a trabalhar para cada vez mais esta volatilidade de entradas e saídas cada vez seja menos sentida por parte da equipa, porque cada vez temos os plantéis e é uma universidade com cada vez mais estabilidade e queremos estabilizá-lo mesmo, queremos que só entre um ou outro que venha acrescentar mais valia e não queremos que agora entrem quatro ou cinco ou seis e tens que conhecer tudo ou então não tens ninguém para jogar. Então estamos aqui a trabalhar para captar miúdos e para termos cada vez mais gente e ter a equipa cada vez mais consolidada e com mais qualidade. Obviamente que isto não é fácil, requer tempo. Temos que aguardar e vamos ver como é que vai correr este ano. |
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