É numa das ruas do centro histórico da Cidade Neve que encontramos a Chef Shiila Serrano, gestora no espaço Ananda Café. A Chef recebea os clientes com um menu que alimenta corpo e espírito, com a experiência de quem há quase 20 anos ministra aulas, cursos e workshops voltados para a culinária vegetariana, somadas à sua vivência em diferentes países, como Indonésia, índia, França e Nepal.

Nascida nas Filipinas, Shiila Serrano, 64 anos, dedica-se ao vegetarismo há quase 50 anos,  possibilitando uma vasta experiência alimentar. Em Portugal, já foi responsável pela  gestão de três restaurantes vegetarianos e contribuiu como chef de cozinha em diversos festivais dos quais destacam-se “Boom”, “Andanças”, “Bienal do Fundão”, Cimeiras (Rio + 20, no Brasil) e Retiros (Ananda Marga).

Inspirada pelas vivências pessoais e profissionais, Shiila adicionou várias receitas autorais no cardápio do espaço vegetariano Ananda Café, no qual busca sempre diversificar as receitas oferecidas aos seus clientes.

Shiila Serrano conta que o vegetarianismo que ela pratica não é uma questão alimentar, mas sim, o estudo da comida que faz bem para o corpo, a mente e espírito. “A comida tem importância em nível de energia. É importante saber o efeito do que comemos”, enfatiza.

A partir das diferentes formações adquiridas durante a sua trajetória, Shiila Serrano busca agregar o seu conhecimento no espaço em que gerencia, como aulas de meditação em grupo, yoga, palestras ou aula de culinária. Todas as atividades embasadas a partir dos seus conhecimentos como a  Naturopatia – que é um método natural de cura através da alimentação, água, argila plantas-, Yoga, programas de Detox e Ayurveda.

A criatividade da Chef na cozinha teve forte impulso nos Açores, onde gerenciou um restaurante e participou de  muitos programas relacionados a yoga e meditação. Segundo Shiila, não havia muitos vegetarianos no local, por isso teve que aprender a utilizar diferentes legumes no preparo de seus pratos. Para a chefe “é sempre preciso que a mente esteja aberta e evoluindo, para que se tenha possibilidades de criação, pois pode haver lugares que as pessoas não estejam habituadas a esse estilo de vida”, complementa Shiila.