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Miguel Castelo Branco presidente da Sociedade Portuguesa de Simulação Aplicada às Ciências da Saúde
Rafael Mangana · quarta, 22 de mar?o de 2017 · @@y8Xxv O diretor do Mestrado Integrado em Medicina da Universidade da Beira Interior (UBI), vai presidir à Sociedade Portuguesa de Simulação Aplicada às Ciências da Saúde (SPSim), até 2019. Em declarações ao Urbi et Orbi, Miguel Castelo Branco destaca o papel da UBI na SPSim e a importância da simulação clínica para os futuros profissionais e para os doentes. |
Miguel Castelo Branco é o diretor do Mestrado Integrado em Medicina da UBI Foto: DR |
22020 visitas "Os principais objetivos vão ser criar e consolidar a rede de simulação em Portugal aplicada às Ciências da Saúde, promovendo a articulação entre os centros existentes e em desenvolvimento; promover a utilização da simulação como instrumento pedagógico; consolidar também a rede internacional", refere o recém-eleito presidente da Sociedade Portuguesa de Simulação Aplicada às Ciências da Saúde. Miguel Castelo Branco assume um mandato de dois anos à frente do organismo, que passa a contar com outro elemento da UBI. Luís Patrão, também docente da Faculdade de Ciências da Saúde (FCS), é um dos vogais do novo elenco dirigente. Fazem parte da SPSim, entidade fundada em 2011, profissionais de saúde de várias áreas, entre médicos, enfermeiros e técnicos de saúde. A UBI tem tido um papel ativo na SPSim, tendo sido uma das impulsionadoras da sua criação, precisamente por recorrer a simuladores enquanto ferramenta de aprendizagem, no contexto do modelo pedagógico inovador implementado no Mestrado Integrado em Medicina, facto sublinhado por Miguel Castelo Branco: "foi o facto de ter sido das instituições que mais cedo incorporou a utilização das escolas médicas e o ensino da simulação - que depois em conjugação com outras escolas que também já têm este processo -, que fez com que se arrancasse com a criação da sociedade", reforça. Na FCS, o modelo é desenvolvido no Laboratório de Competências (LaC), estrutura criada em 2002 e coordenada também por Miguel Castelo Branco, por onde passaram todos os diplomados da UBI da área da Saúde. Nesta valência é aprofundada a componente prática da formação dos futuros médicos, através de instrumentos sofisticados onde é recriada uma ampla gama de ocorrências que permitem aos estudantes treinar as situações que vão encontrar enquanto profissionais. "É um excelente método de treino de competências práticas, como também dá para treinar competências relacionais e as questões relacionadas com o profissionalismo. Tem a vantagem de podermos repetir as situações o número de vezes necessárias para que todos os alunos possam ser expostos à mesma situação e com cenários que se aproximam muito da realidade. E está mais do que comprovado em muitos estudos científicos que estes procedimentos podem melhorar o treino, a competência das pessoas, que podem executar as técnicas e aplicar os conhecimentos", sublinha o clínico e docente da UBI. Por outro lado, lembra Miguel Castelo Branco, esta técnica "tem a enorme vantagem de proteger os doentes contra serem cobaias para procedimentos iniciais, aumentando a segurança e a qualidade da saúde nesse aspeto". A nível institucional, o diretor do Mestrado Integrado em Medicina da UBI destaca que "em termos da sociedade, não temos que ser exclusivos, mas é óbvio que o facto de haver pessoas da Universidade dentro deste projeto, é muito importante para a divulgação da própria instituição. Temos que aproveitar esta oportunidade para continuar o trabalho na área da simulação e continuar o trabalho no nosso centro e a respetiva divulgação a nível nacional e internacional", salienta.
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