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CICS-UBI recebe 1,2 milhões de euros para estudar doenças neurodegenerativas
Rafael Mangana · quarta, 15 de mar?o de 2017 · @@y8Xxv Envolvendo cerca de 90 investigadores, o projeto “ICON” decorre até 2020 e vai centrar- se nas doenças de Parkinson e de Alzheimer e no Acidente Vascular Cerebral (AVC). |
Projeto decorre até 2020 e envolve cerca de 90 investigadores |
22019 visitas O Centro de Investigação em Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior (CICS-UBI) vai desenvolver um projeto centrado na identificação de fatores de risco, deteção precoce, avaliação da progressão e desenvolvimento de tratamentos inovadores para doenças neurodegenerativas. Os investigadores vão dirigir a atenção para as doenças de Parkinson e de Alzheimer e para o Acidente Vascular Cerebral (AVC). O projeto “ICON - Desafios interdisciplinares em neurodegeneração”, tem um financiamento de 1 milhão e 200 mil euros e prolonga-se até 2020, com financiamento dos fundos europeus do Portugal2020. O projeto é liderado pelo investigador do CICS e docente da Faculdade de Ciências da Saúde, Ignacio Verde, sendo ainda coordenado por sete investigadores também do CICS. Ignacio Verde acredita que “o projeto é muito importante, desde logo, pela temática em si, que contempla doenças que na nossa sociedade são importantes, no sentido em que estão a criar um problema de saúde relacionado com uma etapa da vida, que é o envelhecimento. Portanto, o projeto vai ao encontro do diagnóstico e da compreensão deste tipo de doenças. Este projeto faz, assim, parte de uma aposta numa temática que envolve Portugal e os países ocidentais, porque as pessoas envelhecem e este tipo de doenças passou a ter maior prevalência”, lembra. O ICON será ainda desenvolvido por uma equipa multidisciplinar de cerca de 30 investigadores deste Centro de Investigação da FCS e clínicos de 16 unidades de saúde e instituições prestadoras de serviços nesta área, localizadas na Beira Interior. Vão ainda ser contratados 22 a 24 jovens investigadores, num total de cerca de 90 elementos. De resto, este é um dos aspetos sublinhados por Ignacio Verde, que considera que “o projeto é importante porque compreende uma série de recursos económicos que permitem a contratação de jovens investigadores e permite, assim, ter as condições mínimas para desenvolver a investigação nesta área. Neste sentido, isto gera linhas de investigação do CICS e o projeto vem reforçar estas linhas de investigação e criar melhores condições para o Centro em si e para os investigadores em particular”, refere. Recorde-se que a atividade desenvolvida no CICS nesta área, permitiu a descoberta da ação neuroprotectora de algumas moléculas que poderão ser utilizadas para prevenir estas doenças. Também foram estabelecidos processos eficientes para purificar produtos que poderão ser usados no tratamento das mesmas. O docente e investigador do CICS reforça que, “para a UBI é mais um projeto que obtém um financiamento num concurso competitivo, porque concorremos com outras instituições e é sempre um motivo de contentamento por ter obtido este valor”. Apesar do projeto ser desenvolvido em três anos, até 2020, Ignacio Verde lembra que tal “não impede que no futuro saiam mais convocatórias que nós tentemos obter maior financiamento para prosseguir o projeto e para ter ainda melhores condições”. |
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