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Comunicações Científicas
Francisco Nascimento · quarta, 30 de novembro de 2016 · Continuado
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21949 visitas O primeiro painel de comunicações científicas contou com a presença de quatro intervenientes na manhã do dia 22 de Novembro. Isadora Ortiz de Camargo abordou a mobilidade no jornalismo olhando especificamente para o caso do jornal americano “The New York Times”.María Cruz Negreira Rey analisou seis aplicativos espanhóis encarando os grandes meios em contraste com os espaços de comunicação do cidadão, com o objetivo de conhecer o grau de adaptação aos dispositivos móveis destas aplicações. Pedro Jerónimo fez também parte desta mesa pronunciando-se sobre a imprensa regional e a influência do mobile no jornalismo, testemunhando que a primeira aplicação regional foi lançada há seis anos. Acredita na sustentabilidade do jornalismo regional, desde que aposte na qualidade. Vivian Belochio foi a última interveniente deste painel falando de uma pesquisa realizada com mais duas colegas que abordava a possível transformação de rotinas produtivas na convergência com meios digitais. A segunda sessão de comunicações científicas contou com seis participantes, entre os quais, Eduardo Pellanda, Ivo Henrique Dantas, Diógenes de Luna, Mariana Guedes Conde, Patrícia Specht e Carlos A. Zanotti. Os temas abordados vão ao encontro da utilização das redes sociais como aliados da notícia, entre os quais o What´sApp e o Facebook. O segundo dia de trabalhos iniciou-se com o terceiro painel de comunicações científicas. Telma Suelli Pinto Johnson abordou a “titulação” das notícias móveis nos jornais brasileiros a partir de um projeto o qual designou como “projeto Guarda-chuva”. Stefanie Carlan de Silveira analisou o produto do jornal The Guardian numa perspetiva de jornalismo ubíquo e dispositivos móveis, referindo que o físico e o virtual estão tão interligados que falar de ciberespaço como algo separado não é adequado. Justifica o facto da aplicação do jornal britânico não utilizar geolocalização por não haver consensos éticos na redação. Nuno Ricardo Fernandes analisou as aplicações do jornal Público em tablet e smartphone, concluindo que as apps permitem acessos distintos, existem divergências sobretudo no campo da organização. Maribel Fidalgo também fez parte deste terceiro grupo, analisando o jornalismo imersivo nos dispositivos móveis. Para isso, a professora da Universidad de Salamanca, abordou a investigação do jornal “El País” sobre Fukushima e “The Displaced” do jornal “The New York Times”. Para finalizar este painel, Marcelo Barcelos tratou o “Jornalismo das Coisas: as reconfigurações e oportunidades para a grande reportagem no contexto da cidade digital”, com o objetivo de verificar a compreensão dos jornalistas do maior portal de notícias brasileiro para este tema. A conclusão a que chegou foi que a Internet das coisas ainda parece ser uma tecnologia distante da rotina dos repórteres. A quarta comunicação científica teve lugar ainda na parte da manhã do dia 23 de Novembro. Ana Serrano Tellería abordou o jornalismo em dispositivos móveis, intitulado “Transmedia Journalism within Mobile Devices”. Maria Evangelista de Sousa e Marlise Brenol trataram “A realidade virtual como recurso imersivo no jornalismo digital móvel” que teve como objetivo levar a uma reflexão sobre o uso da realidade virtual em reportagens jornalísticas para dispositivos móveis, utilizando para isso um “cardboard”. Elpidio del Campo Canizares fez uma análise da linguagem narrativa dos media espanhóis. Carlos Marciano falou sobre os newgames em plataformas móveis, “na palma da mão”. Para concluir esta sessão, Carlos Canelas abordou a receção de conteúdos informativos televisivos através de dispositivos móveis, concentrando-se nas APPs da RTP, SIC e TVI. O quinto e último painel de comunicações científicas teve lugar na parte da tarde do dia 23 de Novembro, contando com cinco apresentações. Maura Oliveira Martins apresentou uma proposta de inventário das máquinas de visibilidade, abordando as modificações do Telejornalismo pelo uso das câmaras ubíquas. Paulo Eduardo Cajazeira, pronunciou-se sobre os novos formatos, linguagens e leituras das web séries jornalísticas. Mirian Pallares abordou a narrativa radiofónica e os dispositivos móveis, focando-se no caso de Podium Podcast. Juliana Teixeira fez uma análise da apropriação dos smartphones pelas emissoras de televisão do Piauí. Begona Ivars Nicolás e Montserrat Jurado Martín fecharam as comunicações cientificas com o temas “Contenido y arquitectura de la información de la infografia periodística en la cuarta pantalla”. |
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