Jornal Online da UBI, da Região e do RestoDirectora: Anabela Gradim |
Mesa de Jornalistas no JDM 2016
J. Machado dos Santos e Francisco Nascimento · quarta, 30 de novembro de 2016 · Continuado
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21969 visitas Quatro profissionais da área reuniram-se para uma partilha de ideias sobre a influência das novas tecnologias e dos dispositivos móveis no jornalismo. Rui Ferreira, da Future Behind, fez uma apresentação onde destacou as novas tecnologias existentes com capacidades para criar novos tipos de conteúdo informativo, como as emissões em direto de, e para dispositivos moveis, realidade virtual ou aumentada, o crescimento e aumento de qualidade de inteligência artificial. Falou também da importância da rapidez de resposta de conteúdos online, dando o exemplo da tecnologia por trás dos "artigos instantâneos" do Facebook. Pedro Monteiro partilhou a sua experiência com emissões em direto em cobertura de eventos, através do Facebook, falando das vantagens de um processo mais descontraído e barato, assim como dos seus inconvenientes, como a incapacidade de transmitir com falta de rede telefónica. Já Alexandre Brito deixou claro o seu objetivo ideal: Que quem procura informação a vá pesquisar diretamente à página de internet da RTP, em vez de aceder através de redes sociais, afirmando ainda que sobre o consumidor também cai a responsabilidade de escolher conteúdo de qualidade para incentivar a produção do mesmo. Diogo Queiroz Andrade defendeu a aposta no online e no móvel como futuro do jornalismo: "Há coisas que seriam bom jornalismo e eu não faço porque não funcionariam em dispositivos moveis", afirmou. Numa discussão mais ativa e coletiva, os jornalistas lamentam que a maioria da população fique satisfeita com a informação básica, referindo que as pessoas procuram informação que confirme as suas convicções sem verificarem a origem dessa notícia. Diogo Andrade olha para o Brexit como a incapacidade do jornalismo Inglês para combater as notícias falsas que se foram originando, culpando as redes sociais por esse facto. Numa última declaração, Rui Ferreira declara que a única solução para “defender a nossa dama é continuar a fazer jornalismo de qualidade”.
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