Gilson Monteiro, professor na Universidade Federal do Amazonas foi o protagonista da conferência de encerramento do JDM. “Ecossistemas comunicacionais: os dispositivos móveis como extensão da mente humana” foi este o título da sua apresentação, onde mostrou um projeto de um programa de pós-graduação, iniciado em 2007, que à data apostava numa teoria que não existia. Gilson Monteiro, definiu a sua própria apresentação como uma provocação, que acabou por causar um debate, no fim da sessão, com o professor Marcos Palácios que havia feito a conferência inaugural do congresso. Defendendo que dentro do conceito de Ecossistemas Comunicacionais, o ciberespaço, o spam, o blog, o twitter, o facebook e o hiperlink são "mais do mesmo" e não nada de novo. O livro de metodologias de pesquisa de Rubem Alves, "Variações sobre o prazer" foi também citado pelo professor da Universidade Federal do Amazonas e segundo este todas as crises do mundo estão guardadas em duas feiras: a das utilidades e da fruição. "Ensinar o que não se sabe, a isso se chama pesquisar”, afirmou Gilson Monteiro citando Barthes. Pesquisar, na sua visão deve ser “uma aventura por um mar que ninguém mais conhece." E não completar questionários de pesquisa anteriormente definidos, “para se chegar aonde já se sabe que se vai chegar”.

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