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Exposição interativa para divulgar a estatística
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 8 de outubro de 2014 · @@y8Xxv Seis módulos tentam despertar o interesse da estatística e da matemática. À espera de uma visita até dezembro, no Museu de Lanifícios. |
Pedro Campos esteve na UBI, na quarta-feira, dia 1, na abertura da Explorística |
21969 visitas Um jogo para equipas inspirado no concurso televisivo “Quem quer ser milionário?”, mas cujas perguntas e respostas se baseiam em dados do Census 2011. É desta forma que se descreve um dos seis módulos da “EXPLORÍSTICA - Aventuras na Estatística”, exposição interativa que está patente no Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior (UBI) até dezembro. Promovida pela Sociedade Portuguesa de Estatística a mostra tem passado por vários estabelecimentos de ensino com o propósito de levar os fundamentos da estatística e das probabilidades aos mais novos. Chega à Covilhã com o apoio do Departamento de Matemática da UBI, depois de quase 600 dias a mostrar de forma lúdica e prática os fundamentos de uma área que depende dos números. “A ideia é que consigam absorver os conceitos da estatística que subliminarmente estão cá dentro”, estabelece Pedro Campos, docente da Faculdade de Economia da Universidade do Porto e Coordenador da Explorística. Pelo feedback obtido pelos responsáveis, os objetivos têm sido cumpridos. “Por aquilo que as pessoas nos dizem no final, dos comentários que fazem na nossa página no Facebook e dos contactos que vamos tendo e dos pedidos para albergar esta exposição, pensamos que tem cumprido”, avalia o responsável. Numa altura em que as áreas da matemática não atraem muitos alunos, especialmente nos cursos de Ensino Superior, a atividade da Sociedade Portuguesa de Estatística pretende dar um contributo para criar o gosto pelos números desde tenra idade. Por isso, a mostra está vocacionada para os estudantes dos ensinos Básico e Secundário, apesar de também poder ser visitada por adultos, porque a realidade está repleta de matemática e há múltiplas formas de a abordar. “No caso da estatística – explica Pedro Campos –, eu diria que o problema está mais facilitado porque ela vive muito de dados, de informação e nós vivemos num mundo completamente dominado pela informação”. Hélder Vilarinho desdramatiza a perda de qualidade entre os matemáticos nacionais, “que têm conseguido medalhas em competições reconhecidas internacionalmente”, mas reconhece o problema de atração de alunos para as universidades, em especial para as engenharias. Daí que o objetivo do Departamento de Matemática seja combater essa realidade. “Queremos divulgar esta ciência e dar a conhecer a Universidade a quem vier conhecer a Explorística”, explica o presidente desta unidade da UBI. |
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