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UBI quer bolsas do "+Superior"
Rodolfo Pinto Silva · quarta, 12 de fevereiro de 2014 · @@y8Xxv A medida do Governo pretende apostar na mobilidade e atrair mais estudantes para as instituições de ensino do Interior. António Fidalgo elogia ainda a aprovação do Estatuto do Estudante Internacional. |
A UBI é uma das instituições que irá candidatar-se ao programa "+Superior" |
21999 visitas O reitor da Universidade da Beira Interior (UBI) considera o novo programa de bolsas “+Superior”, anunciado pelo Ministério da Educação e Ciência (MEC) na última semana, uma “mais-valia”. A ideia do Governo passa por incentivar a mobilidade universitária para promover a deslocação de alunos para as instituições de ensino superior do Interior, e António Fidalgo entende que se trata de algo “fundamental”. “O difícil é trazer estudantes, porque depois já não se vão embora. Eles gostam de estar cá”, explica o responsável, salientando que “se se conseguir atrair jovens com essas bolsas, virão conhecer uma realidade que com certeza os vai apaixonar e manter aqui”. De acordo com uma nota enviada à Agência Lusa, o MEC explica que o programa “+Superior” vai atribuir bolsas que serão acordadas entre as instituições de ensino superior e as autoridades regionais, pretendendo “promover, junto dos candidatos e das famílias, a oferta educativa das regiões com menos pressão demográfica”, contribuindo para fixar jovens qualificados nessas regiões. As instituições de ensino superior poderão aderir ao programa cujos apoios serão distribuídos pelas comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, Governo Regional, autarquias e outros parceiros, ainda segundo o Ministério. “A UBI vai candidatar-se a este programa. É uma das partes muito interessadas e envolvidas nesta medida”, anuncia António Fidalgo. Mas “mais importante” para o reitor da UBI é o Estatuto do Estudante Internacional. Aprovado no final de janeiro, “permitirá fomentar a captação de estudantes internacionais por parte das instituições de ensino superior, facilitará o acesso ao ensino superior português a estudantes estrangeiros”, segundo anuncia o Portal do Governo. A medida irá combater o problema atual da oferta de cursos superiores ser maior do que a procura, entende António Fidalgo, e os países do espaço lusófono devem estar no topo das prioridades. E, entre estes, dá o Brasil como exemplo: “O Brasil tem uma grande falha na oferta. Apenas 20 por cento cobre a procura em termos de ensino superior público e temos condições de contribuir para o desenvolvimento do Brasil e ele têm condições de nos ajudar a resolver o problema do excesso de oferta”. |
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