Jornal Online da UBI, da Região e do RestoDirectora: Anabela Gradim |
Mata-dor regressa à Covilhã
Daniela Morais · quarta, 6 de novembro de 2013 · Continuado Após o sucesso obtido na estreia, em Março de 2011, "Mata-dor"regressou à cidade para mais um retrato sobre a violência doméstica. |
Cartaz do espectáculo. |
21958 visitas Foi no dia 31 de Outubro que a peça produzida pelo TeatrUBI subiu a palco na Covilhã para mais uma grande representação. A peça, que tem por tema a violência doméstica de género, inseriu-se no Festival Contra Dança organizado pela ASTA (Associação de Teatro e Outras Artes). Nesta produção, representada por três atores, retrata-se um tema delicado e corrente. A violência doméstica é representada no "Mata-dor" como uma forma de alerta para a sociedade. "Ano após ano, aumenta o número de mulheres vítimas de violência por parte dos seus companheiros e pareceu-me que o teatro poderia ser um bom veículo para transmitir esta mensagem e para alertar as pessoas para esta doença, porque no fundo acho que isto é uma doença." afirma Rui Pires, encenador e criador da peça. A história mostra um homem casado que maltrata e fere a sua companheira, levando-a ao desespero e ao limite suportável. Com um tema forte e uma boa representação, Mata-dor é uma peça que envolve o público e agita as emoções de quem vê. Com menos pessoas presentes do que na primeira vez em que o elenco subiu a palco, Diana Portela, uma das atrizes, revela-se contente com a reação do público. "Apesar de estar pouca gente e ser um tema bastante delicado, reparei que eles ficam sensibilizados com este tema e depois manifestam-se pelo trabalho que nós fazemos e é sempre bom ter tantas palmas no fim e ver tanta gente em pé." A atriz confessa ainda que sabe que é um tema difícil tanto para o público como para ela, que não consegue ficar indiferente ao assunto. "Temos até pessoas que acabam por sair do público, porque mexe muito com elas. Inclusive tivemos um espectador que numa peça quis bater no Gonçalo porque lembrava-lhe o que a mãe sofreu porque o pai também lhe batia", refere Diana Portela. |
GeoURBI:
|