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A Sociedade não precisa de lutadores, a sociedade precisa de cidadãos!
Raquel Machado e Fernando Cardoso · quarta, 7 de agosto de 2013 · Continuado
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21964 visitas O Karate apesar de ser reconhecido como desporto, tem também na sua génese um ideal que muitos apelidam como uma filosofia de vida. Do japonês “o caminho das mãos livres”, esta modalidade data do tempo em que o mestre Gishin Funakoshi (responsável pela Sociedade das Artes Marciais de Okinawa e criador do estilo Shotokan) foi solicitado em Maio de 1922 pelo Ministério da Educação do Japão para conduzir aulas de Karate em Tóquio. Hoje em dia existem numerosos estilos de Karate no Japão e em todo o mundo. Os mais influentes são o Shotokan, o Goju-Ryu, o Shito-Ryu e o Wado-Ryu. A maioria dos principais estilos tem as suas matrizes no Japão e filiais noutros países. Como arte marcial, este desporto é vulgarmente visto como instrumento de ataque, contrariando a essência do conceito em si, que remete primeiro para uma auto-defesa. Trata-se então de uma preparação física e mental, que pode ser exportada para a vida quotidiana. Este desporto proporciona não apenas o exercício físico de forma harmoniosa, mas também desenvolve princípios de respeito para com o adversário, domínio próprio, do corpo e da mente, determinação e humildade. Além da luta, envolve virtudes necessárias para uma actuação social positiva: União, Amizade, Respeito e Disciplina. No que concerne à vertente competitiva, o Karate divide-se em “duas disciplinas”: o Kata, que consiste num conjunto de movimentos de ataque e defesa simulando um combate, que é praticado individualmente ou em equipa de três elementos e o Kumite, que diz respeito ao combate livre propriamente dito, em que o objectivo é marcar mais pontos do que o adversário. A modalidade tem registado uma adesão cada vez maior por parte do público. Dos oito aos 80, independentemente do género ou qualquer outro tipo de factor, não existe barreira que se encarregue de impedir a integração de quem pretenda praticar. [Voltar] |
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