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VINHAIS: Fazer presépios é unir mundos
Jéssica Barreira · quinta, 27 de dezembro de 2012 · Continuado O Jardim Municipal de Vinhais serviu de palco para mais uma representação do Presépio Vivo, organizado pelos alunos da Escola Básica e Secundária D. Afonso III de Vinhais, coordenados pela professora Paula Barreira. |
21999 visitas O presépio que costuma estar exposto no Jardim Municipal de Vinhais ganhou vida no passado sábado, dia 22, pelas 18h: seres humanos substituíram as figuras de barro. Foi a primeira vez que o evento se realizou neste local, visto que nos anos anteriores se fazia na zona histórica do município. Durante uma hora, cerca de 60 alunos representaram os momentos mais significativos da história do nascimento de Jesus, como a aparição do anjo Gabriel a Maria e o casamento de Maria e José, com a respetiva festa. Seguiu-se o momento em que o casal se desloca para Belém em busca de um albergue, no entanto como não encontraram, dirigiram-se para um estábulo. Dá-se o nascimento de Jesus e as visitas dos pastores, povo e reis-magos. A par da representação das cenas mais importantes, os figurantes animaram ainda a trama com danças. Quem viu o presépio em anos anteriores disse que o centro histórico “dava maior realismo” pois o local “tem um aspeto mais antigo, mais verídico”, como comentou Solange Beato, antiga aluna da escola. Mas o novo espaço também tem vantagens: no jardim “há maior capacidade para acolher os visitantes e não está tão escondido, visto que fica junto da estrada principal da vila”, refere Luís Alves, professor do 1º ciclo do ensino básico. O presépio vivo além de relembrar o nascimento de Jesus serve igualmente para exaltar os valores de solidariedade que caracterizam o Natal. Como tal, este evento tem associada uma campanha de recolha de alimentos, roupas e brinquedos destinadas às famílias mais carenciadas do concelho. Os donativos irão ser distribuídos pela delegação de Vinhais da Cruz Vermelha Portuguesa. O presépio terminou com a dança da despedida, seguindo-se de um jantar-convívio entre professores, alunos e antigos alunos. O evento visava comemorar o Natal e reencontrar velhas amizades, procurando que a frase “fazer presépios é unir mundos”, com que começa a narrativa da peça, se cumpra em pleno. |
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