“É extremamente importante saber que da parte da Universidade da Beira Interior há sempre disponibilidade para nos receber de braços abertos”. Foi assim que António Marques, magister da Desertuna, começou por descrever o sentimento do grupo ao receber um porto de honra no âmbito do seu décimo aniversário.Para a ocasião, foi organizada uma cerimónia de homenagem à estudantina com vista a reconhecer o seu contributo ao longo de toda a sua actividade para com a academia.

A sessão, que teve início às 17h30 na Reitoria, ficou marcada com um primeiro momento dedicado a dois discursos de agradecimento, um por parte da tuna e outro  do reitor da universidade, e um segundo momento com a actuação do grupo. António Marques, porta-voz da tuna, começou por agradecer o apoio da universidade, afirmando que “é muito bom saber que a instituição está sempre disposta a dar e a prestar o seu apoio à Desertuna e ao que ela defende”. João Queiroz, atual reitor da UBI, fez uma breve apreciação ao trabalho da tuna, salientando a importância do facto de se tratar de um projeto importante para a universidade. “Foi uma iniciativa da tuna que a Universidade da Beira Interior achou por bem acarinhar, porque acima de tudo é um projeto de crescimento dentro da universidade”, diz.

A cerimónia alongou-se por mais uma hora e culminou com aquele que terá sido provavelmente um dos momentos altos da sessão: uma curta actuação da Desertuna, onde se ouviram os já célebres temas “Covilhã” e “Boémio Trovador”.

O Porto de Honra foi uma iniciativa idealizada pela própria Desertuna como forma de comemorar uma década de história, tendo sido apenas um dos eventos organizados para o efeito: à noite, a festa continuou com um Encontro de Tunas, no Leões da Floresta.