Dos recém chegados

Francisco
Delano

Natural de Recife, frequenta o 1º Ciclo de estudos
em Ciência Política e Relações Internacionais.
É ubiano desde setembro de 2017.

Entre um intervalo das suas leituras é que encontramos o estudante do primeiro semestre da licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais (CPRI), Francisco Delano. Vindo do Recife, no nordeste brasileiro, o estudante comenta que a sua principal dificuldade de adaptação aqui na Covilhã foi o clima: frio e seco, bem diferente do seu nordeste e das altas temperaturas que encontrava por lá. “O que eu menos gosto aqui é o clima, porque às vezes você não está preparado e fica doente, então isso é um pouco perigoso”, destaca o jovem.

De acordo com o jovem, que atravessou o atlântico em setembro para começar os seus estudos em Portugal, a escolha de estudar aqui foi uma decisão realizada em conjunto com a sua família. “Eu queria expandir os meus horizontes, então pesquisando na internet eu descobri a Covilhã e vi alguns vídeos sobre a UBI no youtube”, explica. O processo foi simples, bastou colocar a nota do ENEM, aplicar e aguardar o resultado: “Simples e objetivo”, destaca Francisco.

O brasileiro já havia começado a licenciatura no Brasil, e, por isso, acredita que não teve grandes dificuldades em relação aos estudos. Contudo, ainda foi preciso se adaptar a algumas diferenças de ensino, como a questão das notas e avaliação. “Mas a disciplina, a matéria que é dada dentro de aula é muito boa, não há muita diferença do sistema de ensino brasileiro para o português” enfatiza Francisco.

A receptividade dos outros estudantes internacionais é vista por Francisco Delano como um dos pontos principais para a sua adaptação na cidade. “Os estudantes internacionais que já viviam aqui são muito receptivos e ajudam muito”, comenta. Até por ter sido um fator importante para a sua integração com a universidade, Francisco explica que a UBI poderia buscar uma forma de integrar estes estudantes: ”Eu acho que uma possível forma de fazer os estudantes de fora se integrarem mais com a universidade seria uma melhor apresentação da universidade, porque não existe tanta mídia sobre isso. Você chega na dúvida e não conhece muito a universidade”, ressalta.

Francisco chegou há pouco na Covilhã, mas já consegue enxergar que no seu futuro a experiência que está vivendo aqui será de grande valia, principalmente como forma de amadurecimento, novas experiências e, especialmente, para o seu futuro profissional.