Voltar à Página da edicao n. 523 de 2010-01-26
Jornal Online da UBI, da Covilhã, da Região e do Resto
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      Edição: 523 de 2010-01-26   Estatuto EditorialEquipaO Urbi ErrouContactoArquivo •  

“A fixação de novos médicos na região tem sido conseguida”

> Eduardo Alves

Urbi@Orbi – Esta academia estabeleceu uma ligação muito própria com os hospitais da região. Neste seu mandato, como pensa continuar esta parceria?
Miguel Castelo Branco – [Ver resposta] –
 Aprofundá-la a melhorá-la, no sentido de melhorar a relação entre a faculdade e os hospitais e centros de saúde. Isto porque, existe sempre uma dificuldade em qualquer sistema de ensino de medicina, em qualquer lado, entre a área académica e a área mais prática, mais clínica. Essa dificuldade, numa rede que abrange uma área de mais de cem quilómetros de distância também se torna mais complexa.
O processo de comunicação, sobretudo quando utilizamos as mais recentes tecnologias de informação e de comunicação, podem ajudar muito esse processo. Uma das aposta passa por aproximar mais, até pelo incentivo à investigação, os clínicos que também são docentes da faculdade podendo disponibilizar toda a estrutura da faculdade e da área da investigação no sentido de ser utilizada, muita vezes, em parceria com os nossos investigadores, em projectos centrados nos nossos hospitais. Esta é uma visão que se apoia no desenvolvimento da investigação clínica, do ponto de partida das instituições do Serviço Nacional de Saúde.

Urbi@Orbi – A FCS formou já os primeiros médicos. Destes, quantos ficaram na região?
Miguel Castelo Branco – [Ver resposta] –
A fixação dos alunos aqui na região está muito relacionada com as capacidades que são abertas à fixação destes. Isso são mapas nacionais feito pelo ministério.
Neste momento a UBI formou já 159 médicos que estão integrados no Sistema Nacional de Saúde. Destes, 36 acabaram por ficar nos três hospitais da região, 25 no Cova da Beira, dez na Guarda e um em Castelo Branco. Estes números são influenciados pelos mapas da tutela, mas apresentam taxas de fixação muito boas. Os restantes médicos formados na UBI estão espalhados por todo o País. Estes números dizem respeito ao período de internato, no ano comum.
Em termos de fixação na especialidade, existe ainda uma maior relação com as vagas abertas pelo Ministério da Saúde, mas posso garantir que tem sido um número muito importante de ex-alunos nossos que têm ficado na região.

Urbi@Orbi – Os incentivos à fixação de médicos no Interior do País são, a seu ver, um aspecto positivo?
Miguel Castelo Branco – [Ver resposta] –
Tem de existir uma política de fixação de profissionais no Interior. Esse incentivo poderá ser um bom contributo para isso, mas não é o único. Nesta caso, até a questão da parceria com a faculdade e da possibilidade de continuar a investigar e participar na docência foi um dos principais incentivos que levou aos mais recentes médicos ficarem por cá para continuar os seus projectos de investigação que já tinham começado ou que pretendem começar. Essa é uma mais-valia que queremos continuar a majorar. Claro que isso tem a ver com outro tipo de questão que passam por alargar as vagas de formação nas especialidades.

É fundamental desenvolver o espírito da investigação

O processo de implementação da faculdade ainda não está concluído

O mais importante é criar pólos de saber para apoiar o desenvolvimento regional



"Na região trabalham 36 novos médicos, formados na UBI"


Data de publicação: 2010-01-26 00:01:00
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