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      Edição: 511 de 2009-11-03   Estatuto EditorialEquipaO Urbi ErrouContactoArquivo •  
Virgem Suta no Pavilhão da ANIL

Bandas portuguesas animam Recepção

Virgem Suta, Os Azeitonas, Hands on Approach e o Dj Pedro Cazanova subiram ao palco no Pavilhão da ANIL e animaram mais uma noite da semana de Recepção ao Caloiro.

> Andreia Guerra

O Pavilhão da Anil enche uma vez mais, na noite de 30 de Outubro. O penúltimo dia de concertos da semana de Recepção ao Caloiro ficou marcado pela sonoridade de três bandas portuguesas.
Os Virgem Suta foram a primeira banda portuguesa a subir ao palco, contagiando todos com a sua música. “Adorámos o público da Covilhã. Gostamos de tocar para muita gente, sobretudo para público estudantil, são pessoas cheias de garra e de vida e as nossas canções vão de encontro a isso, à vida, brincadeira e tertúlias. As nossas músicas são uma parte do estudante, é o que ele, também vive”, afirma Jorge Benvinda, vocalista da banda. Nuno Figueiredo, guitarrista dos Virgem Suta afirma que as recepções ao caloiro e as semanas académicas são ideais para divulgarem as suas músicas. “As histórias inseridas nas nossas músicas são muito próximas de todas as pessoas, especialmente do público mais jovem”, sublinha. Questionado acerca do nome da banda, Jorge explica: “Virgem é algo que nós consideramos que existe nas nossas canções, ou seja, simples e sem grandes artifícios e Suta é uma expressão de Beja, que significa exagero. Esta conjugação acaba por ser a nossa forma simples de estar na vida”.
Os Azeitonas, banda jovem e irreverente, actuaram pela primeira vez na Covilhã. No fim do concerto, a banda afirma ter sentido uma forte adesão dos jovens às suas músicas. “Não sei quantas pessoas estavam ali por nossa causa, mas o importante é que estava bastante cheio e o pessoal aderiu ao nosso concerto. Esta Recepção ao Caloiro foi das melhores que já tivemos”, afirma com satisfação Miguel AJ, que dá voz e toca guitarra neste recente grupo musical.O objectivo da banda é fazer ressuscitar o amor em cada uma das pessoas. O projecto, como explica Miguel “tem como intuito ressuscitar um pouco dessas músicas pirosas e lamechas que se ouviam antigamente e que hoje em dia parecem um bocado uma coisa maldita. Sempre assumimos essa nossa vertente lamechas e acho que conseguimos transpor isso para a nossa música”. Prova disso é o single “Quem és tu miúda” que é um sucesso comprovado e a razão para isso foi terem “tido o bom senso de não a excluirmos do nosso disco, porque teve quase para não entrar ”, explica Miguel, “Gravámos a música e achámos que não tinha ficado bem, mas à última hora decidimos metê-la no disco. Nunca pensamos na música como single, mas foi a música que as rádios pegaram e aconteceu o inesperado, de repente entrou na novela “Morangos com Açúcar”, depois no top da MTV, a seguir a RFM e a partir daí tem sido o nosso maior sucesso, que se tornou, inesperadamente num êxito”.
O nome “Os Azeitonas”, surgiu em 2002 quando a banda nasceu da vontade de fazer “música pirosa”, explica o guitarrista, “No Porto existia o adjectivo azeitona, que significava a ralé mais baixa da sociedade, e nós resolvemos chamarmo-nos “Os Azeitonas”. É algo auto satírico, mas foi por piada e fomos mantendo o nome. Em certa altura pensámos em mudá-lo, mas já estávamos muito habituados e decidimos mantê-lo”.
A assinalar 13 anos de carreira, os Hands on Approach voltaram, uma vez mais, à Covilhã onde tocaram temas no seu novo disco intitulado “High and Above”, que a partir de segunda-feira (2 de Novembro) vai sair para as rádios. João Luís, no baixo e voz dos Hands on Approach, confessou, antes do espectáculo, que as expectativas para o concerto eram muitas. “Temos alguns temas novos para tocar do novo disco e estamos ansiosos para saber como vai resultar ao vivo e qual vai ser a reacção das pessoas. Para nós o melhor teste de todos é tocar as músicas ao vivo”, disse João Luís.“Estes eventos são óptimos para divulgar o nosso trabalho, sentimos que recebemos uma reacção muito honesta por parte do público, as pessoas estão desinibidas e encontramos uma reacção espontânea e verdadeira”, acrescenta. João Luís faz, ainda, referência ao público da Covilhã, afirmando “Os concertos na Covilhã têm sido óptimos e o público é fantástico. A cidade da Covilhã e os estudantes daqui têm uma energia muito especial”.
O presidente da Associação Académica, Pedro Venâncio faz um balanço muito positivo da Recepção ao Caloiro, garantindo que ter havido uma enorme adesão aos concertos, com uma média de 2 mil pessoas por dia. “As pessoas estão a divertir-se e é esse o objectivo”, acrescenta. “Investimos em áreas que nunca se tinham investido na Recepção ao Caloiro, como infra-estruturas e diversidade. É um evento um pouco diferente do habitual, e isso é a imagem de marca desta equipa, marcar a diferença pela inovação. O objectivo da Academia é inovar e melhorar, e nós estamos aqui para isso”, concluiu Pedro Venâncio.
A animação e a música prolongaram-se pela noite dentro com o Dj Pedro Cazanova, que veio “dar música” à Covilhã pela segunda vez.

 


Virgem Suta no Pavilhão da ANIL
Virgem Suta no Pavilhão da ANIL


Data de publicação: 2009-11-03 00:00:01
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