Voltar à Página da edicao n. 479 de 2009-03-24
Jornal Online da UBI, da Covilhã, da Região e do Resto
Director: João Canavilhas Director-adjunto: Anabela Gradim
      Edição: 479 de 2009-03-24   Estatuto Editorial   Equipa   O Urbi Errou   Contacto   Arquivo  
O escritor falou sobre a sua literatura no Covilhã Jardim

A insegurança da escrita de Baptista-Bastos

A convite da Câmara Municipal da Covilhã, o escritor e jornalista Baptista-Bastos esteve presente no dia 10 de Março no Café Bar Jardim da Covilhã.

> Ânia Matos

Armando Baptista-Bastos foi um de muitos escritores a aderirem ao café literário para divulgar as suas obras já publicadas. Nascido em Lisboa no dia 27 de Fevereiro de 1934, o escritor e jornalista foi apresentado por dois jograis. Estes divulgaram ao público presente no café Jardim, aspectos da vida íntima e profissional de Baptista-Bastos. Apresentados esses aspectos, os dois jograis revelaram que “escritores que não gostam de falar, gostam de escrever”.
Foram mencionados excertos de crónicas do autor tais como “A cara da Gente” , assim como o romance “ A viagem de um pai e de um filho pelas ruas da amargura”. Esta obra “ possui ingredientes de um clássico e beleza nas palavras”, referem os jograis presentes no evento.
O escritor Baptista-Bastos menciona ao longo da sua intervenção que “nada se faz sem conhecimento, vontade e paixão”. E declarou para os presentes que “os jornalistas e escritores portugueses escrevem muito mal” e que há “uma falta de convicção em tudo”. Perante estas afirmações, são notáveis as suas críticas em relação à sociedade actual.
Para o público menos familiarizado com o percurso de vida do autor, este contou que trabalhou 23 anos no jornal Diário Popular, iniciou a sua carreira no Jornal “O Século” e que trabalhou em muitos outros jornais. Actualmente o autor é crítico no Jornal do Fundão, no Diário de Notícias e no Jornal de Negócios.
Joaquim de Almeida, proprietário do Café Jardim na Covilhã explicou que estes géneros de iniciativas são “uma maneira de divulgar a cultura e dar um bocadinho mais de coisas aqui à cidade” e que o seu café “está sempre disponível para todos estes eventos, desde que sejam eventos relacionados com a cultura e que ajudem a distrair as pessoas. Assim estas integram-se um pouco nos meios culturais”.
A iniciativa do “café literário” funciona em sistema rotativo, portanto o próximo evento será num outro estabelecimento da cidade da Covilhã.


O escritor falou sobre a sua literatura no Covilhã Jardim
O escritor falou sobre a sua literatura no Covilhã Jardim


Data de publicação: 2009-03-24 00:05:00
Voltar à Página principal

2006 © Labcom - Laboratório de comunicação e conteúdos online, UBI - Universidade da Beira Interior