Voltar à Página da edicao n. 465 de 2008-12-16
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História da Critical Software

> André Cardoso

A Critical Software teve as suas origens na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. Gonçalo Quadros, Diamantino Costa e João Carreira conheceram-se em 1996 quando estavam a fazer o doutoramento em Engenharia Informática, mas prontamente se deram conta de que não queriam seguir a carreira universitária. Um ano mais tarde, João Carreira, Diamantino Costa, e um dos seus professores, João Gabriel Silva (hoje presidente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra) publicaram artigos técnicos em revistas da especialidade, onde debatiam a vulnerabilidade dos sistemas Windows.
Estes artigos foram suficientes para chamar a atenção dos operadores informáticos e empresas, pois as falhas do software crítico eram uma das grandes preocupações da indústria. Os artigos eram ainda mais apelativos pois apresentavam uma solução para o problema, dando a conhecer um software desenvolvido em Coimbra que detectava, diagnosticava e recuperava automaticamente os problemas de mau funcionamento destes sistemas.
A Critical iniciou as suas operações em Setembro de 1998 no incubador de empresas do Instituto Pedro Nunes, de Coimbra. Um mês mais tarde, a Soporcel torna-se no seu primeiro cliente e, nesse mesmo mês, o plano de negócios da empresa é reconhecido pela Associação Nacional dos Jovens Empresários (ANJE) com o prémio do melhor de plano de negócios a nível nacional.
Em Junho do ano seguinte, a empresa lança a primeira implementação comercial do seu software Xception™ e um mês mais tarde inaugura a sua primeira subsidiária em San José na Califórnia. Para grande surpresa dos seus fundadores, é então que recebem um email a propor-lhes um contrato com a NASA, a agência espacial americana, para testar os sistemas críticos de um dos seus laboratórios espaciais. Naturalmente, a NASA deu à Critical uma nova visibilidade e os contratos sucederam-se a bom ritmo, com clientes tanto no continente africano, nomeadamente em Angola e Moçambique, como na Europa e na Ásia. Um ano após a sua fundação a “empresa-que-tinha-trabalhado-com-a-NASA” contava com 20 colaboradores e os contratos já rondavam as centenas de milhares de euros.  A Critical Software dedica-se ao desenvolvimento de soluções de engenharia informática orientadas à missão e ao negócio, que asseguram o suporte a sistemas críticos, fornecendo ferramentas de software que protegem os indivíduos, monitorizam a segurança dos equipamentos e garantem que processos críticos são conduzidos de forma segura e eficiente. Do sector Aeroespacial à Defesa e Segurança do Território, passando pela Indústria, Telecomunicações, Energia e sector financeiro, os clientes dependem da Critical Software para desenvolver soluções que não podem falhar.
A Critical conta actualmente com clientes como  as Forças Armadas Portuguesas e do Reino Unido, a AgustaWestland, a EADS e Thales Alenia Space, as agências espaciais norte-americana, europeia, chinesa e japonesa, a Vodafone, a PT ou Deutsche Telekom, o Grupo Portucel-Soporcel, a Infineon Technologies ou a Qimonda, a EDP ou a Enersis, a CGD, o BES ou o Bank of New York, e o Ministério da Justiça ou o da Administração Interna.  

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Data de publicação: 2008-12-16 00:00:01
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