Voltar à Página da edicao n. 460 de 2008-11-11
Jornal Online da UBI, da Covilhã, da Região e do Resto
Director: João Canavilhas Director-adjunto: Anabela Gradim
      Edição: 460 de 2008-11-11   Estatuto Editorial   Equipa   O Urbi Errou   Contacto   Arquivo  

Ser uma “terapia” para quem está doente

De camisola rosa vestida, com um alvo no meio, alusivo ao cancro que vitima anualmente em Portugal 1500 mulheres, as quatro deslocaram-se na manhã da passada quinta-feira, 30, à Faculdade de Ciências da Saúde, onde os estudantes de Medicina pretendiam assinalar o Dia Nacional da Prevenção do Cancro da Mama com um seminário sobre o tema. A iniciativa acabou por ser cancelada, por falta de adesão.
A participação foi uma das que têm feito para dar a conhecer o grupo, para que mais gente que passou pelo mesmo adira. Quando tiverem as condições necessárias tencionam acompanhar doentes com cancro, partilhar a sua experiência, e preocuparem-se com assuntos como uma maior facilidade no acesso a próteses. Mas o principal, realçam, é serem alguém com quem “desabafar”.
“Quando soube o mundo desabou sobre mim. A primeira coisa em que pensei foi na morte, não por medo de morrer, mas porque pensei nos meus filhos”. Conta Fátima Pires, que depois do choque inicial afastou esses pensamentos e focou-se na cura e em não desanimar.
Ver que a sobrevivência é o mais comum, ronda os 80 por cento, sobretudo se a doença for detectada atempadamente, é um dos exemplos que querem dar. “Enquanto vivermos temos de ter força para nós e para quem nos rodeia”, realça. É esse o seu projecto. “Por exemplo nós somos a terapia da Laura”, diz, a rir, Olga Batista, sobre a última das companheiras a quem o cancro da mama se atravessou no caminho.  

[Voltar]






Data de publicação: 2008-11-11 00:00:00
Voltar à Página principal

2006 © Labcom - Laboratório de comunicação e conteúdos online, UBI - Universidade da Beira Interior