Voltar à Página da edicao n. 449 de 2008-09-02
Jornal Online da UBI, da Covilhã, da Região e do Resto
Director: João Canavilhas Director-adjunto: Anabela Gradim
      Edição: 449 de 2008-09-02   Estatuto Editorial   Equipa   O Urbi Errou   Contacto   Arquivo  
O Centro Tecnológico da Covilhã prepara-se para alargar o seu leque de ofertas

Novos rumos para o Citeve

Um dos principais organismos criado para apoiar a indústria têxtil está agora a abrir novos horizontes. O pólo da Covilhã, do Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal (Citeve), prepara-se para encetar um processo de renovação com objectivos e missões mais amplas que as actuais.

> Eduardo Alves

Criar laços com diversos mercados é um dos elementos que actualmente norteia o pólo da Covilhã do Citeve. Depois de vários anos centrado no apoio ao sector dos têxteis e do vestuário, o Citeve pretende agora alargar a sua área de influência a sectores emergentes da economia nacional. Após um longo período de afirmação e consolidação de trabalho, a nova forma de actuação passa agora a estar mais centrada no apoio à inovação das empresas através da antecipação das necessidades da indústria. “Tudo para dar origem a produtos de alto valor acrescentado e a uma diferenciação de serviços”, explica Paulo Meireles, director de operações do Citeve da Covilhã.
Este responsável começa por deixar claro que “neste momento faz todo o sentido redefinir a actuação do Citeve para apoiar o fortalecimento de outras indústrias e de outras actividades na região, que não apenas o têxtil e o vestuário”.
Num tempo em que surgem continuamente novos desafios, a redefinição das linhas mestras deste tipo de estruturas é um facto que Paulo Meireles considera como uma consequência da evolução natural das coisas. O director de operações do Citeve garante que a disponibilidade” é total no sentido de se criar uma estrutura aberta e dinâmica capaz dar respostas às crescentes expectativas dos clientes e parceiros”.
Esta nova visão, a nível regional, do Citeve como actor de referência na prestação de serviços de excelência pretende transformar este centro num agente activo no reforço da competitividade das empresas de múltiplos sectores. Como tal, “estamos já numa fase em que identificámos alguns dos parceiros como membros fundamentais para o projecto. Isto porque o Citeve tem uma longa tradição na área têxtil e a passagem para novas vertentes tem que ser devidamente sustentada: “a competência e a credibilidade são factores chave para o sucesso mas demoram tempo a construir”, relembra Meireles. Cientes das dificuldades e dos desafios que se encaram na construção de novas credibilidades, os corpos directivos do Citeve parecem não se coibir de correr riscos para “aquilo que é a absoluta necessidade de contribuir para a melhoria das actividades socio-económicas da região”.
Por enquanto, a intenção de criar na Covilhã uma estrutura de excelência que sirva de ponte entre as instituições de investigação e desenvolvimento e as indústrias, entre os problemas destas últimas e as possíveis soluções, ainda não tem um prazo definido. Neste momento “já desencadeámos um alargado processo de apresentação do projecto e dos novos caminhos com os agentes que considerámos importantes para ele, como empresas, organismos públicos, associações comerciais e profissionais e também todos os nossos associados”, sublinha Paulo Meireles. Destas conversações resultaram já algumas ideias que têm vindo a ser amadurecidas e que vão agora delinear as áreas de aposta que possam parecer estruturantes para a região. Promover conhecimento nessas áreas e capacidade de resposta nas mesmas são também metas para este novo projecto.
Nesta linha de actuação, “as grandes vantagens do Citeve passam também pela sua vasta rede de contactos, quer com pessoas, quer com empresas e instituição que vão estar envolvidas neste novo desafio e já mostraram essa abertura”, confessa o director de operações. No início do próximo ano, os responsáveis esperam ter já um esboço de todas as etapas necessárias para a mudança de actuação do Citeve da Covilhã.


O Centro Tecnológico da Covilhã prepara-se para alargar o seu leque de ofertas
O Centro Tecnológico da Covilhã prepara-se para alargar o seu leque de ofertas


Data de publicação: 2008-09-02 00:00:00
Voltar à Página principal

2006 © Labcom - Laboratório de comunicação e conteúdos online, UBI - Universidade da Beira Interior