Voltar à Página da edicao n. 429 de 2008-04-15
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Uma nova empresas vai instalar-se no Parque Industrial do Tortosendo

Mais postos de trabalho a caminho do Tortosendo

Chama-se Reetec Ibérica, pertence a um grupo alemão, dedica-se à energia eólica e vai instalar-se no Parkurbis. E criar cerca de 70 postos de trabalho. Trata-se de uma empresa que vai ocupar um lote de oito mil metros quadrados, dos quais cerca de dois mil e 500 são de área coberta, num investimento de um milhão de euros.

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O anúncio foi feito na quarta-feira, 2, pelo presidente da Câmara da Covilhã, Carlos Pinto, que admite que será necessário fazer “algumas rectificações” no que toca a acessos, já que a empresa dedica-se à montagem, manutenção e operação de parques eólicos, pelo que alguns objectos de grande dimensão terão que por ali passar. Uma empresa a que o autarca já tinha aludido, no ano passado, quando o Presidente da República, Cavaco Silva, visitou o concelho.
O novo Centro Operacional da Reetec terá como valências a gestão de recursos logísticos, recursos humanos, gestão de projectos, apoio à formação de recursos humanos, reparação de pás de aerogeradores e funcionará como centro de assistência técnica. E como objectivos apoiar o desenvolvimento da empresa, essencialmente no mercado português e nas comunidades fronteiriças de Espanha. A escola do Parkurbis, justifica a empresa, prende-se com a realização de vários estudos em que se “concluiu que a Covilhã era definitivamente a melhor escolha”, sobretudo pela proximidade a Espanha. A Reetec alude ainda ao facto da Covilhã ter já dois parques industriais, uma Universidade e ter “condições de progresso e desenvolvimento sustentado como nenhuma outra em todo o Interior”. Depois, a rede rodoviária que serve a região “permitirá, em 2012, ter acesso facilitado a todas as áreas importantes para a energia eólica, bem como a extensas áreas em Espanha” justifica a empresa, que alude também à proximidade de “importantes plataformas logísticas”. No que toca a recursos humanos, 65 por cento dos colaboradores da empresa, na Covilhã, serão do distrito.
Já no Parque Industrial do Tortosendo, que irá avançar para a sua terceira fase, irá surgir uma nova empresa que irá criar mais 300 postos de trabalho. Um investimento que “está a ser negociado” e que ocupará 12 hectares de terreno, adianta Carlos Pinto, sem revelar mais pormenores.
Na terceira fase, o Parque vai dispor de 80 hectares de terreno, 229 lotes e, “se o dinheiro do QREN” não demorar, diz Carlos Pinto, as obras irão avançar até final do ano, num investimento de sete milhões e meio de euros.
Segundo a autarquia covilhanense, os dois parques industriais existentes (Tortosendo e Canhoso) representam um volume de facturação de 120 milhões de euros, só contando com as principais empresas envolvidas, e cerca de dois mil empregos para a população.
Mas a Câmara quer mais e por isso, para além dos vários benefícios fiscais já existentes para os empresários, Carlos Pinto está a estudar a hipótese de haver uma “isenção total” do Imposto Municipal sobre Imóveis para as empresas que se queiram fixar nos parques industriais.
Com estas novidades, aliadas a uma fábrica de aviões no aeródromo, e o Call Center do Mercado, a Covilhã ganhará, dentro de pouco tempo, perto de mil novos postos de trabalho.


Uma nova empresas vai instalar-se no Parque Industrial do Tortosendo
Uma nova empresas vai instalar-se no Parque Industrial do Tortosendo


Data de publicação: 2008-04-15 00:00:00
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