Voltar à Página da edicao n. 429 de 2008-04-15
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As novas instalações do Parkurbis estão já previstas

Incubadora de empresas nasce no Parkurbis

Iniciam-se, dentro de uma semana, as obras da Incubadora do Parkurbis, que deverá estar pronta em Outubro. Mais um passo num Parque de Ciência e Tecnologia que existe há mais de mil dias e onde estão 21 empresas, que dão emprego a 193 pessoas

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Se o Parkurbis não existisse, pelo menos 193 pessoas, na sua maioria, quadros superiores formados pela UBI, teriam abandonado a região. É esta a forte convicção do presidente da Câmara da Covilhã, Carlos Pinto, que na passada quarta-feira, 2, fez no Salão Nobre da autarquia o balanço de mil dias de Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã.
Uma data simbólica de um investimento que o autarca reconhece “trazia algumas interrogações”, mas que se tem tornado um sucesso, sendo a única estrutura do género no Interior, desde Vila Real de Santo António a Bragança. “O País está atrasado na criação destes parques” afirma o autarca covilhanense, que frisa que com o Parkurbis se tem promovido no concelho “o empreendedorismo” e reconhecendo que tem sido a UBI “o grande viveiro de ideias”. Naquele local poderiam estar entre 50 a 60 empresas se “o processo de selecção fosse livre. Mas não foi esse o caminho que quisemos. Queríamos ideias em que houvesse solidez naquilo que nos era apresentado. Temos 21 empresas instaladas e mais 10 brasileiras. A taxa de morte de empresas é baixíssima” afirma Carlos Pinto. De facto, das ideias implementadas, apenas uma empresa acabou por morrer. As que ficaram empregam as tais 193 pessoas, a maioria com formação superior. A maioria delas no sector das tecnologias da informação e comunicação. Mas o sector da saúde, com o Parkurbis Medical, poderá também ganhar ali empresas, embora tudo isto esteja em estudo porque, para Carlos Pinto, não interessa ter ali qualquer tipo de unidade, mas sim ter “uma oferta diferente”.
Num parque que está a crescer, a novidade dos próximos tempos é a construção do novo edifício destinado à Incubadora de empresas. Uma obra que deverá arrancar para a semana, adjudicada à Constrope e que custará um milhão e meio de euros. Um infra-estrutura que deverá estar pronta em Outubro deste ano e para a qual, revela Carlos Ponto, “já há reservas de espaço”.
Vários foram os representantes de empresas instaladas no Parkurbis que deixaram o seu testemunho sobre esta infra-estrutura. E, na globalidade, revelaram-se satisfeitas por ali estarem.
“A minha empresa cresce devido ao próprio crescimento do Parkurbis” salienta José Carlos Correia, da Consispro, a primeira empresa a instalar-se no local. Surgiu da ideia deste licenciado da UBI, que começou com mais dois colaboradores e em cinco anos, passou das três para 12 colaboradores, entre os quais nove licenciados da UBI. “Se não fosse este Parque, destes 9, pelo menos oito não ficavam na região” salienta, adiantando que muitos dos negócios que consegue surgem devido aos contactos privilegiados que se conseguem no Parkurbis. “Aqui não tenho medo de arriscar” remata.
Outros deixaram elogios, como o empresário João Fidalgo, que disse mesmo que “já não vejo a vida da minha empresa (ligada às soluções para escolas de condução) sem o Parkurbis”, ou o representante da empresa Covieng, de engenharia, que disse que o Parque de Ciência e Tecnologia dá “ideia de independência e credibilidade”, o que ajuda muito no mundo dos negócios. Também Pedro Soares, da Labinter, salientou o “apoio da equipa” do Parkurbis e as excelentes infra-estruturas.


As novas instalações do Parkurbis estão já previstas
As novas instalações do Parkurbis estão já previstas


Data de publicação: 2008-04-15 00:05:00
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