Voltar à Página da edicao n. 426 de 2008-03-25
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O Covilhã continua com cinco pontos de vantagem

Um Real goleador

Nos últimos jogos em casa, o central marcou sempre. No domingo, dois golos mais que deram a vitória frente ao Nelas. Agora, vem aí a segunda fase, para a qual o Covilhã parte com vantagem de cinco pontos sobre o Tourizense. E com uma nova dupla de treinadores da casa

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Que Covilhã teremos depois da Páscoa? Aquele que é dominador e não dá hipóteses aos adversários, como o do último domingo, frente ao Nelas? Ou aquele que cada vez que joga fora treme e perde pontos? Pois bem, dia 30, quando arrancar a segunda fase do campeonato, decisiva para as aspirações dos serranos no que toca à subida à Liga de Honra, se verá. Para já, o Covilhã inicia este mini-campeonato a seis (com Tourizense, Eléctrico, Oliveira do Bairro, Pampilhosa e Penalva) com uma vantagem agradável, de cinco pontos sobre o segundo classificado, mas sobre a qual não pode descansar para não ser surpreendido. No domingo, com mais uma vitória clara e justa, de 2-0 sobre o Nelas, o Covilhã conseguiu alargar um pouco a vantagem sobre os seus principais perseguidores. Mas mais importante que isso, mostrou que tem, de longe, um conjunto mais forte e que, quando joga bem, é difícil de parar.
Contra o Nelas, a vitória foi, acima de tudo, escassa para o volume de jogo e oportunidades criadas. Na estreia de Luciano como treinador (coadjuvado por Joanito), o Sporting entrou logo a ganhar. Canto na direita, Cordeiro a cruzar, o guardião Rui Vale a “ir às compras” e Real, ao segundo poste, a facturar. Uma jogada que se vê estar bem trabalhada, com o central a fugir do primeiro para o segundo poste onde a bola vai sempre parar e onde Real é, de facto, um perigo no jogo aéreo. Nos últimos três jogos em casa, o central covilhanense marcou sempre. E quase sempre da mesma maneira.
Depois, até aos 25 minutos, os leões desenvolveram dois ou três lances ao primeiro toque, muito bonitos, em que André e Paulo Campos não deram o melhor seguimento. Perto da meia-hora, de livre, Paulo Vaz atirou de pé esquerdo uma bomba que a trave do guardião do Nelas devolveu. O último quarto de hora da primeira parte foi sonolento, com um Covilhã a controlar o jogo e o Nelas a não ter soluções para rematar, uma vez que fosse, à baliza de Igor.
Mas foi no segundo tempo que o Covilhã subiu de produção e desperdiçou inúmeras oportunidades, que poderiam ter dado mesmo uma goleada. Logo aos 48 minutos, canto de Cordeiro e Real, ao segundo poste, a falhar de forma incrível, num remate a meio metro da baliza. Mas 10 minutos depois, o central facturou mesmo, em mais um canto cobrado, desta vez, na esquerda por Paulo Gomes e Real, na sua tradicional movimentação, a atirar de cabeça para o fundo das redes. Só aos 60 minutos o Nelas assustou, num contra-ataque que, contudo, Cordeiro acabaria por resolver perto da baliza covilhanense. A partir daí, e já com o rápido Bruno Nogueira em campo, foi o ver o Covilhã desperdiçar sucessivas oportunidades de golo por Paulo Vaz, André (grande jogo a que só faltou um golo) e Paulo Campos. Pelo meio, aos 85 minutos, Igor sacudiu para canto o único remate do Nelas, por José Oliveira.
Ou seja, uma vitória mais que justa, que peca por escasso. Num segundo regresso da dupla Luciano/Joanito, que continua, tal como quando Cunha saiu, na senda das vitórias.


O Covilhã continua com cinco pontos de vantagem
O Covilhã continua com cinco pontos de vantagem


Data de publicação: 2008-03-25 00:00:00
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