Voltar à Página da edicao n. 423 de 2008-03-04
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A AECBP está agora sem corpos directivos

Nova direcção da Associação Empresarial recusa tomar posse sem contas aprovadas

Nova direcção terá manifestado dúvidas sobre a actividade da Associação. Pina Simão, futuro líder da Assembleia Geral, desabafou mesmo que “sem contas, não há tomada de posse”. Fontes ligadas à ainda actual direcção acusam elementos eleitos de serem “mesquinhos”.

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Ao contrário do que estava previsto, a lista eleita a 15 de Fevereiro para a Associação Empresarial da Covilhã, Belmonte e Penamacor (AECBP) não tomou posse na noite da última semana. Em causa estarão dúvidas em relação às contas, ainda por aprovar.
A Assembleia Geral previa a apresentação do relatório de contas, seguido da tomada de posse dos novos órgãos sociais. O que não veio a acontecer. A reunião magna começou pouco depois das nove horas e, à meia-noite, foi suspensa.
Os membros da lista liderada por Jorge Saraiva saíram da reunião sem comentar o porquê do adiamento. As explicações foram remetidas para o ainda presidente da mesa da Assembleia Geral, João Carvalho, que não entrou em pormenores. Disse apenas que as conversas “andaram à volta da discussão do relatório”. E acrescentou que “o relatório do Conselho Fiscal ainda não está elaborado”.
A direcção eleita ter-se-á deparado com uma situação inesperada e terá manifestado dúvidas sobre a actividade da associação. O que levou a exigir explicações detalhadas sobre vários assuntos. Já fontes ligadas à equipa ainda em funções acusam os elementos eleitos de estarem a ser “mesquinhos” e de “em vez de estarem para dar o seu contributo querem estar a gerar confusão”.
“Não podem ser levantadas dúvidas sobre uma coisa que não existe”, respondeu João Carvalho, quando questionado se isso aconteceu na reunião magna, a que não compareceram muitos associados, para além dos envolvidos nos actuais e nos órgãos sociais eleitos.
Quanto à suspensão da Assembleia Geral, João Carvalho, antigo presidente da AECBP, vê-a como “uma situação normal”. “Quando eu tomei posse, em 2001, também pedi a suspensão da reunião para se fazer uma rectificação nas contas”, lembrou.
As eleições realizaram-se no dia 15 e a apresentação aos associados da situação financeira estava marcada para dez dias depois. Uma cronologia que João Carvalho não estranha. O empresário e professor universitário frisou que as contas poderiam ser apresentadas pela actual ou futura direcção. Pelo que tudo decorreu dentro dos parâmetros legais. E sublinhou que “não foi posta em causa a actual direcção”.


A AECBP está agora sem corpos directivos
A AECBP está agora sem corpos directivos


Data de publicação: 2008-03-04 00:00:00
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