Voltar à Página da edicao n. 414 de 2008-01-01
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O autarca defende a continuidade do Tribunal Judicial na Covilhã

Tribunal fica na Covilhã

O presidente da Câmara da Covilhã voltou a recordar a questão do novo mapa judicial do País. Um documento “encomendado” pelo Ministério da Justiça e que aponta para a transferência do Tribunal Judicial da Covilhã, para Castelo Branco.

> Eduardo Alves

Na última Assembleia Municipal de 2007, Carlos Pinto, presidente da Câmara da Covilhã aproveitou para lembrar aos deputados alguns dos assuntos concelhios que vão transitar de ano. Um dos mais sublinhados pelo social-democrata prende-se com a continuação do Tribunal Judicial da Covilhã.
A questão remonta ao mês de Setembro, altura que começam a surgir as primeiras notícias que dão conta de um novo mapa judicial do País, o qual aponta para uma centralização de serviços. No documento, encomendado pelo Ministério da Justiça, o Tribunal Judicial da Covilhã, encerraria portas na “cidade neve” e todos os serviços passariam a estar sedeados em Castelo Branco.
Ainda que não fosse mais do que um estudo prévio a câmara, maioritariamente social-democrata, votou uma moção de censura que foi enviada a diversas entidades, entre elas, o ministério que tutela os tribunais. Vítor Pereira, deputado socialista na Assembleia da República e vereador na Câmara da Covilhã, acabou por, cerca de um mês mais tarde, sossegar os membros da autarquia. O deputado afirmou ter abordado o ministro da tutela com o assunto e este lhe ter respondido que não tinha ainda qualquer decisão tomada. Carlos Pinto, na passada semana, não se mostrou tão sereno e voltou a lembra a questão.
O presidente da edilidade covilhanense afirmou, perante os membros da Assembleia Municipal que esta será uma questão “semelhante à da maternidade”. O presidente da autarquia garante mesmo que “caso se confirmem as intenções do ministério, em encerrar o Tribunal da Covilhã, a minha posição será igual àquela que tomei quando a mesma ideia foi defendida para a maternidade”. O social-democrata garante que o processo ainda está em estudo e que a autarquia não recebeu nenhuma posição final por parte do ministério da tutela, mas o assunto “é de extrema importância para a cidade”.
Recorde-se que no caso das maternidades, o encerramento desta valência na Covilhã chegou mesmo a ser dado como certo. O autarca, na altura, promoveu uma manifestação popular contra esta medida e diversas acções camarárias para que a maternidade não fosse encerrada.


O autarca defende a continuidade do Tribunal Judicial na Covilhã
O autarca defende a continuidade do Tribunal Judicial na Covilhã


Data de publicação: 2008-01-01 00:00:00
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