Andreia Felizes voluntária por convicção

Actualmente coordenadora da Comissão Organizadora do Kumba Project, a sua experiência de voluntariado iniciou-se na Cruz Vermelha Portuguesa, quando tinha apenas 16 anos. Com o tempo, a sua formação enquanto pessoa, e depois enquanto estudante de Medicina, transmitiu-lhe a necessidade “de fazer voluntariado em África” diz Andreia Felizes.
Mais cedo do que esperava, surgiu a oportunidade de ir em missão com o Kumba Project que conheceu através da organização inicial, a italiana. Partiu no final do seu 3º ano de licenciatura em Medicina com pouca experiência clínica e com “receio de não poder dar o quanto queria” confessa a coordenadora da comissão nacional.As primeiras semanas de adaptação foram complicadas e dolorosas “é sempre uma realidade diferente” afirma Andreia Felizes, “mas olhando para todo o percurso e a partir do momento que criamos laços de amizade com as pessoas, torna-se numa experiência realmente gratificante”. Andreia Felizes diz que “há muito a aprender num país como os Camarões”, e acabou por se aperceber que com um conhecimento clínico reduzido se consegue fazer um bom trabalho. Dentro em breve, espera conseguir embarcar numa nova missão que terá como destino Guiné ou São Tomé e Príncipe.