“Estamos a dar um forte impulso às unidades I&D”

U@O – Qual é o balanço que faz dos laboratórios e das investigações do Departamento?
M. F. – Os quatro laboratórios de investigação do Departamento permitiram criar condições para a realização de actividades de I&D, dando um forte impulso às actividades nessas áreas, conforme referi. Contudo, continuamos a precisar de mais laboratórios para outras áreas que estão em crescimento.

U@O – Este tipo de pesquisas e trabalhos tem ajudado o Departamento a interligar-se ao mundo empresarial?
M. F. – Temos alguns projectos de desenvolvimento com a indústria. Contudo, gostaria de referir em particular a ligação à indústria através de projectos de investigação científica com financiamento, nomeadamente os projectos com a Nokia Siemens Networks e com a Microsoft. Para além disso, temos três alunos a realizar o trabalho doutoramento na Nokia Siemens Networks e dois alunos na Siemens – Medical Solutions. A indústria só nos procura se reconhecer em nós competência e capital intelectual para realizar iniciativas em conjunto.

U@O – Quais os projectos que actualmente tem em curso e que gostaria de destacar?
M. F. – Gostaria de destacar a participação numa rede de excelência europeia, a NoE Euro-FGI: Design and Engineering of the Future Generation Internet e os projectos em curso com financiamento da FCT: DBYeast: Infrastructures and algorithms for analysis and identification of gene regulatory networks; BioGrid: Parallel Algorithms for Gene Annotation; EntNets: Redes Neuronais Entrópicas para a Análise de Dados Médicos; CONDENSA: IPv4/IPv6-Compliant Optical Burst Switching Network Design with Enhanced Signaling Architectures; SUMO: Automatic Text Summarization for Mobile Technologies; SITE-O-MATIC: Web Automation and Adaptive Web; STEINER: Geometric Kernel for Inhomogeneous Implicit Surfaces with Singularities. Gostaria ainda de destacar o projecto LEILA II: Learning Lexical Associations Towards Ontology Construction, financiado pelo CRUP, os projectos OBS – Optical Burst Switching e ROPE – Redes Ópticas Passivas Ethernet, ambos financiados pela Nokia Siemens Networks, e o projecto HIPERCAMBIO: High Performance Computing Applied to Medical Data and Bioinformatics, financiado pela Microsoft.
Para além destes projectos, gostaria ainda de realçar que, no concurso da FCT de 2006, tivemos seis projectos aprovados na área da Informática.

Perfil de Mário Freire

“A indústria só nos procura se nos reconhecer competência”

“Tem-se notado uma intensa actividade de investigação”