UBI em consolidação

Na primeira fase do concurso de acesso ao ensino superior deste ano foram colocados 1030 alunos na UBI, mais 200 do que no ano anterior. Este aumento deve ser destacado porque resulta da aplicação de uma estratégia previamente definida e não de acertos nas provas de acesso ou da criação avulsa novas licenciaturas com nomes apelativos mas que, na prática, não são integráveis na actual classificação de profissões nem são reconhecidas pelas associações profissionais da sua área.
Para além do aumento de colocados nesta primeira fase, é importante verificar que mais de metade das licenciaturas da UBI preencheram a totalidade das vagas disponíveis e até áreas com mais dificuldades na captação de alunos – como Engenharias e Línguas – registaram uma recuperação assinalável. Nada disto acontece por acaso. Ao longo dos últimos anos, a UBI definiu uma estratégia e trilhou o seu próprio caminho, sendo mesmo a única universidade portuguesa a crescer continuamente.
Em grande parte devido à sua localização geográfica, a UBI foi a primeira universidade a sentir a falta de alunos. Porém, no momento certo foi capaz de reagir, apostando em áreas estratégicas para a região e para o país, como a Saúde e as Artes. Enquanto algumas escolas optaram pelo caminho mais simples, encerrando cursos fundamentais mas sem procura e abrindo outros com nomes mais atractivos, a UBI alargou a sua oferta formativa, mas manteve a aposta em áreas que já ministrava. Foi uma estratégia de risco, como é fácil confirmar nos casos da Matemática e da Engenharia Têxtil, mas acredita-se que este é o caminho certo para consolidar a UBI. O tempo dirá se foi a melhor opção, mas os primeiros resultados são animadores.

> p1975m @ gmail . com em 2007-10-01 21:21:26
De facto é com grande orgulho que verifico que a UBI se destaca, cada vez mais, no panorama universitário em Portugal. Saí da UBI em 2000 e a minha passagem pela Covilhã foi um (senão o) marco mais importante da minha vida. Pedro Machado