Voltar à Página da edicao n. 397 de 2007-09-11
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Feira do Livro aquém das expectativas

A quarta edição da Feira do Livro não teve a adesão esperada. Inicialmente estavam previstas dez editoras mas apenas cinco estiveram presentes. Qunato ao público, esse também não apareceu.

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A quarta edição da Feira do Livro que decorreu na Praça do Município nos dias 1 e 2 de Setembro quase passou despercebida. De acordo com o comunicado de imprensa deveriam ter estado presentes dez stands mas apenas cinco, e no último dia quatro, estiveram abertos.
Lurdes Machado representante da editora "Lusodidata", esteve presente nas quatro edições e esta edição foi a pior não só em termos de vendas mas também pela fraca adesão da cidade em geral. "Este ano tem sido mau. O tempo até tem ajudado mas as pessoas não têm vindo. Ainda deve haver muita gente de férias", afirma.
Como causa Lurdes aponta a data estipulada este ano com a qual discorda totalmente. "Esta feira só faz sentido realizada na altura das aulas em que há estudantes. Eles são os pontenciais compradores bem como os professores", salienta. Lurdes Machado considera que de todos os certames patrocinados pela autarquia a Feira do Livro deveria ser a primeira a ser realizada.
Mário Ruivinho, representante do "Mercado dos Livros", do Barreiro, refere que em relação a edições anteriores, teve uma quebra de vendas de mais de 50 por cento. Em causa está também a data em que esta feira foi realizada. "Não estão os estudantes, não estão os professores e a Covilhã está praticamente deserta. Aliando ainda ao fraco poder de compra", refere.
Para Mário Ruivinho "esta feira caiu e nota-se pelo número de expositores presentes", salienta. Acrescenta ainda "se não fossemos nós esta feira não se realizava", refere. Vindo do Barreiro, Mário tinha outras expectativas. "Vim de longe e faço Feiras do Livro por todo o país e nunca vi nada assim. Nesta altura a feira está condenada a fracassar", salienta.
Mário vende todo o tipo de livros sendo os mais procurados os romances de autores portugueses e livros didácticos para crianças. Mário recorda que "há dois anos as crianças vinham acompanhadas pelos professores e viam e mexiam nos livros", afirma.
Apesar do fracasso da edição deste ano da Feira do Livro, tanto Lurdes como Mário prometem regressar.






Data de publicação: 2007-09-11 00:00:00
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