Voltar à Página da edicao n. 391 de 2007-07-31
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Moralidade e cognição no Primeiro Ciclo

No âmbito do Mestrado em Educação do Departamento de Psicologia e Educação, Teresa Rodrigues apresentou a sua tese. A investigadora relacionou a aquisição de competências morais e científicas por parte das crianças.

> Igor Costa

“Desenvolvimento Moral e Desenvolvimento Cognitivo: Um Estudo Empírico em Alunos do Primeiro Ciclo” é o título da tese de mestrado em Educação de Teresa Rodrigues. A professora do ensino secundário defendeu o documento a 19 de Julho, no Anfiteatro Padre Videira Pires, no pólo do Ernesto Cruz (UBI).
O júri das provas, composto por Maria da Graça Bidarra (Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra), arguente, e por Manuel Loureiro e Maria de Fátima Simões (ambos da UBI), aprovou a tese por unanimidade, com a classificação de “Muito Bom”.
O objectivo da professora é “colmatar as falhas na área da educação, nomeadamente ao nível do desenvolvimento cognitivo, que é transversal a todas as áreas de ensino”. Ainda assim, Teresa Rodrigues dedicou o seu estudo ao Primeiro Ciclo do Ensino Básico por motivos metodológicos. Trata-se da faixa etária mínima aconselhada por Colberg para apresentar os seus dilemas, como explicou a mestre. Ademais, Teresa Rodrigues desconhece outros estudos realizados em Portugal que juntem a mesma temática e objecto de estudo.
Com esta tese, a professora pretende “acima de tudo, iniciar um processo de reflexão acerca daquilo que a criança pensa, faz e tem consciência”. Deste modo, Teresa Rodrigues acredita que será mais fácil compreender “um outro lado da criança”. Um lado para além da cognição, que se foca no seu desenvolvimento moral, nomeadamente na consciência que tem daquilo que faz, por exemplo.
No final, Teresa Rodrigues acredita que a transversalidade da temática favorece a promoção desse desenvolvimento moral cognitivo. Ainda assim, “há muito a fazer na promoção de actividades de cariz moral. Algumas escolas ainda não respondem satisfatoriamente, mas acredito que com o tempo e o batalhar as coisa vão melhorar”, aponta a professora.






Data de publicação: 2007-07-31 15:03:37
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