Clubes chumbam alterações no distrital

Afinal, não vai haver alterações no modelo competitivo do campeonato distrital, este ano. Os clubes reuniram na passada semana passada na Associação de Futebol de Castelo Branco e disseram não às propostas apresentadas.

“Demos um passo atrás. O nosso futebol não tem tendência a evoluir”. É assim que o director executivo da Associação de Futebol de Castelo Branco (AFCB), Luciano d’Almeida, classifica a decisão tomada pelos clubes, na passada quinta-feira, 12, de não aprovar as alterações aos modelos competitivos do campeonato distrital, propostas pela AFCB.
Este organismo queria uma mudança, uma vez que na época 2008/2009, o vencedor da Taça de Honra José Farromba, segundo aprovou a Federação Portuguesa de Futebol, já não terá acesso à Taça de Portugal, o que tornará esta prova menos atractiva. Daí que a AFCB tivesse apresentado aos clubes duas propostas. Uma passava pela divisão do distrital em duas fases. Ou seja, ao fim de 26 jornadas, com os 14 clubes envolvidos, os seis primeiros iriam disputar o título e os restantes jogariam a apenas uma volta, num outro grupo entre o 7º e 14º. Daqui, quem ficasse em primeiro disputaria a final da Taça de Honra. Todos os clubes passariam à segunda fase com 50 por cento dos pontos. Ou seja, este era um modelo muito semelhante ao que já vai estar em aplicação na segunda divisão, esta época.
Em cima da mesa estava outra proposta, bastante parecida, mas que dividia os clubes que ficavam entre o 7º e 14º lugar, seriam divididos em duas sub-séries. Com todas estas mudanças, a AFCB pretendia mais competitividade e ao mesmo tempo reduzir alguns custos com deslocações aos clubes.
Só que, na quinta-feira, 11 dos 14 clubes que participam na prova (faltaram à reunião o Teixosense, Vilarregense e Póvoa de Rio de Moinhos) chumbaram estas propostas, pelo que o distrital irá continuar como estava.