Voltar à Página da edicao n. 385 de 2007-06-19
Jornal Online da UBI, da Covilhã, da Região e do Resto
Director: João Canavilhas Director-adjunto: Anabela Gradim
 

Centros de Formação Contínua e Plano Nacional caminham no mesmo sentido

> Ana Albuquerque

Os Centros de Formação Contínua são uma outra forma de cumprir o estímulo à leitura por parte do corpo docente e não docente, cuja dinâmica é anterior ao próprio Plano de Leitura. Representantes dos centros de formação de Castelo Branco, Covilhã, Fundão, Idanha-a-Nova e Pinhal falaram das acções e actividades de formação e sensibilização para a leitura entre professores, funcionários e alunos. Estes projectos envolvem bibliotecas, escolas e autarquias, pela dinamização de equipamentos e instalações direccionados para as necessidades e interesses de cada comunidade.
Aos alunos propõe-se programas diversificados através das bibliotecas escolares, da presença de escritores e dos concursos de leitura e escrita. A acção dos centros de formação pretende-se cada vez mais alargada. É por isso necessária uma intervenção mais precoce, estimulando o contacto directo e íntimo com os livros desde o pré-escolar, onde se formam hábitos de leitura, até ao ensino secundário.
Com a criação do Plano Nacional de Leitura, em 2007, os centros de formação são chamados a participar das actividades propostas por este projecto. Trata-se de um âmbito de formação nacional e por isso uniformiza a acção desses centros de formação. Contudo, segundo a representante pela dinamização de Castelo Branco e Vila Velha de Ródão, “nem todos deram resposta a todas as áreas: ou já tinham feito ou era novidade ou o público-alvo destas acções de formação não é muito”.
Neste âmbito, coloca-se um outro desafio: o digital. Como tal, são repensadas formas de interagir e de construir a intervenção desses centros no encontro com os mais novos. Importa saber utilizar, “dosear e orientar” as novas tecnologias, nomeadamente os jogos, que atraem os jovens, para incorporar os suportes de estímulo de leitura. As acções dos diferentes centros de formação das diferentes regiões presentes “têm uma dinâmica aproximada”, como salienta o representante da Covilhã.
Estimular a leitura “não poderá ser dissociada da educação para os media, a fim de evitar casos de manipulação de informação, como acontece nos meios de comunicação social”, alerta o representante do Fundão. Expressão plástica e representação, rádio e vídeo são outras áreas onde a leitura poderá ser trabalhada de forma atractiva. Foram lembrados o telemóvel, o MSN, o e-mail e as linguagens cibernéticas como outros suportes que podem estimular a escrita. Por meio das novas tecnologias, “os alunos transformam-se em produtores e comunicadores”, refere o formador do Fundão.

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Data de publicação: 2007-06-19 00:00:00
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