Voltar à Página da edicao n. 381 de 2007-05-22
Jornal Online da UBI, da Covilhã, da Região e do Resto
Director: António Fidalgo Directores-adjuntos: Anabela Gradim e João Canavilhas
 
O executivo camarário foi questionado sobre a abertura de uma nova escola na Covilhã

Colégio privado domina sessão

O Sindicato de Professores da Região Centro (SPRC) marcou presença, através de uma comitiva de representantes, na sessão pública da Câmara da Covilhã. Questionar o executivo municipal sobre a abertura de um colégio privado na cidade foi o motivo desta acção.

> Eduardo Alves

Foi uma reunião marcada pela intervenção dos representantes do Sindicato de Professores da Região centro (SPRC), na Câmara da Covilhã. Na passada sexta-feira, 18 de Maio, elementos desta força sindical entregaram um abaixo-assinado que consideram ter como objectivo “a defesa das escolas públicas do concelho”.
Tendo como questão central a construção da Escola Internacional da Covilhã, os representantes deste sindicato interpelaram o presidente da Câmara da Covilhã sobre as necessidades de construção de mais uma escola no concelho “quando há desemprego entre os docentes e a própria carta Educativa aponta para uma redução do número de alunos”. Dulce Pinheiro do SPRC afirma que a abertura deste colégio representa “um investimento desnecessário e pode colocar em risco muitos empregos”.
Segundo a missiva entregue ao executivo camarário, e a fazer fé nas informações do SPRC, o concelho dispõe das infra-estruturas e dos recursos humanos necessários para o bom funcionamento escolar.
Por seu lado, Carlos Pinto, presidente da edilidade covilhanense, explicou que o processo relativo ao licenciamento deste colégio na Direcção Regional de Educação do Centro (DREC) está em fase de estudo. Quando houver uma resposta deste organismo, o social-democrata mostrou abertura para reunir com o SPRC. Todavia, Pinto mostra-se surpreendido com a posição tomada pelo sindicato. Pata o autarca, a abertura do colégio representa “criação de postos de trabalho” e não o contrário. Pinto diz mesmo que com a abertura desta estrutura na cidade, “podem ser criados cerca de 200 postos de trabalho”. Esta obra está orçada em cerca de10 milhões de euros e vai decorrer junto ao Complexo Desportivo da Covilhã. Se tudo correr como o previsto, a nova estrutura que vai integrar também a Escola Profissional de Artes da Beira Interior (EPABI) entrará em funcionamento no próximo ano lectivo.


O executivo camarário foi questionado sobre a abertura de uma nova escola na Covilhã
O executivo camarário foi questionado sobre a abertura de uma nova escola na Covilhã


Data de publicação: 2007-05-22 00:03:00
Voltar à Página principal

2006 © Labcom - Laboratório de comunicação e conteúdos online, UBI - Universidade da Beira Interior