Voltar à Página da edicao n. 378 de 2007-05-01
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As principais linhas de investigação desta área foram explicadas pelo investigador uruguaio, na Covilhã

Seminário traz investigador uruguaio à UBI da área da Medicina Nuclear

Um especialista da área da saúde esteve na Covilhã para dar a conhecer as principais linhas de investigação que se estão a desenvolver na Universidade da Republica no Uruguai. Nesta conferência estiveram presentes alunos da área da investigação, dos cursos de farmácia e de medicina.

> Susana Duarte

O CICS promoveu na passada quinta-feira, 26, na Faculdade de Ciências da Saúde, da Covilhã, a conferencia intitulada “Diagnóstico e Terapêutica em Medicina Nuclear”. A iniciativa esteve inserida no III Ciclo de Seminários do CICS e contou com a presença especial do professor Eduardo Osvaldo Savio Quevedo da Universidade da Republica, do Uruguai.
«Trazer investigadores e dinamizar a ciência quer a nível nacional, quer a nível internacional é fundamental para melhorar a nossa capacidade de diagnóstico», referiu o professor da Faculdade de Ciências da Saúde, José Eduardo Cavaco. Aquele docente explicou que através do contacto do responsável dos serviços farmacêuticos do hospital da Guarda, Jorge Aperta, foi possível trazer à faculdade o investigador do Uruguai, Eduardo Savio. O objectivo da vinda do investigador foi trazer e tornar conhecidas as suas linhas de investigação «de modo a estabelecer possíveis contactos entre o nosso centro de investigações e a investigação que faz no Uruguai», afirmou José Cavaco. No entender do professor «é muito importante trazer pessoas que fazem ciência com muita qualidade no sentido que nos permite conhecer essa ciência e estabelecer protocolos», salientou.
Segundo o responsável dos serviços farmacêuticos da Guarda, Jorge Aperta, a vinda de investigadores de ciência à região é de enorme relevância, uma vez que considera importante especializar em termos universitários algumas das áreas da medicina nuclear, nomeadamente algumas neoplastias da área líquida relacionadas com as plaquetas, com o pulmão, e ainda em relação à doença da tiróide, pois «a região da Cova da Beira é uma zona muito propicia a casos de tiróide». Acrescentou ainda que dentro da medicina nuclear, esta é uma área que se aplica a diversos fins, quer seja de diagnóstico ou de tratamento: «São fármacos muito especiais (radiofármacos), marcados do ponto de vista radioactivo». Realçou ainda o facto da medicina nuclear ser uma área prioritária para a região da Beira Interior por todas estas razões, e também para o grupo de hospitais, uma vez que a Cova da Beira, vai ficar ligada à Covilhã, com a Guarda e com Castelo Branco. Para Jorge Aperta, em qualquer área universitária deve apostar-se num determinado futuro, e nesta área aposta-se na investigação porque se “trabalha com marcadores biológicos e trata-se de uma área de necessidade, tal como precisamos do pão para a boca”, esclareceu.
O professor José Cavaco, garantiu que já estão agendadas outras iniciativas ate ao final do ano lectivo nesta área, e podem ainda haver mais um ou dois seminários inseridos neste III Ciclo.


As principais linhas de investigação desta área foram explicadas pelo investigador uruguaio, na Covilhã
As principais linhas de investigação desta área foram explicadas pelo investigador uruguaio, na Covilhã


Data de publicação: 2007-05-01 00:10:00
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