Voltar à Página da edicao n. 378 de 2007-05-01
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O movimento conseguiu já reunir cerca de mil e 400 assinaturas contra os parquímetros

Fundão em abaixo-assinado contra parquímetros

Desde a passada semana que se paga para estacionar no centro da cidade. Uma opção da autarquia contestada pela oposição e pelos cidadãos, que criaram um Movimento que recolheu mais de mil e 400 assinaturas a contestar os parquímetros

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O Movimento de Cidadãos "Não aos Parquímetros no Fundão" anunciou na passada semana ter reunido mil 410 assinaturas a contestar o pagamento do estacionamento no centro da cidade, que começou a ser cobrado na última quarta-feira. "Acreditamos que, apesar de os parquímetros estarem instalados, a Câmara ainda pode voltar atrás na decisão", diz Vítor Cunha, dinamizador do movimento e presidente do PS Fundão.
Segundo aquele responsável, as assinaturas reunidas num abaixo-assinado que circulou por diversos estabelecimentos comerciais da cidade em Março vão ser remetidas à Câmara (PSD) e à Associação Comercial e Industrial do Fundão para demonstrar o descontentamento em relação à medida. O movimento distribuiu ainda pelos comerciantes das áreas que são abrangidas pelos parquímetros um autocolante onde se lê "Não aos Parquímetros no Fundão" como sinal de protesto. "Um total de 90 por cento desses comerciantes têm o autocolante colocado nas montras", refere, prometendo que "o movimento não se resignará e continuará a lutar".
Os cidadãos remetem para esta semana a divulgação das "próximas acções que irão levar a cabo contra os parquímetros", refere Vítor Cunha. Esta é a primeira vez que há estacionamento pago nas ruas do Fundão.
Entre as 8 e as 19 horas são cobrados 15 cêntimos por cada 15 minutos na primeira hora de estacionamento, valor que sobe para 25 cêntimos por igual período nas horas seguintes. Aos sábados, o estacionamento é pago até às 13 horas e aos domingos e feriados é gratuito.
Manuel Frexes, presidente da Câmara do Fundão, já justificou a criação de estacionamento pago como "uma maneira de dar à cidade mais qualidade de vida", nomeadamente permitindo uma maior rotatividade dos lugares. Vítor Cunha contrapõe, argumentando que "a cidade não tem necessidade de parquímetros, porque não tem problemas de estacionamento que os justifiquem". Segundo aquele responsável, a instalação só se justifica por causa da concessão do parque de estacionamento subterrâneo. "Não faria sentido uma empresa explorar o parque, com o estacionamento gratuito à superfície", refere, classificando o parque subterrâneo "como um erro desta Câmara, dada a baixa taxa de ocupação".
O estacionamento é pago na zona do tribunal e pavilhão multiusos, Rua dos Três Lagares, Rua 5 de Outubro, Rua Teodoro Mesquita, Rua Jornal do Fundão, Rua António Paulouro, Travessa das Oliveiras e em parte da Avenida da Liberdade.


O movimento conseguiu já reunir cerca de mil e 400 assinaturas contra os parquímetros
O movimento conseguiu já reunir cerca de mil e 400 assinaturas contra os parquímetros


Data de publicação: 2007-05-01 00:00:00
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