Voltar à Página da edicao n. 370 de 2007-03-06
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Santos Silva, reitor da UBI e Realinho de Matos, gestor do POEFDS, inauguram as instalações

Mais apoio à formação

O Centro de Formação e Interacção UBI Tecido Empresarial (CFIUTE) é a mais recente aposta da UBI na ligação às empresas. Cursos de formação, pós-graduações e eventos promovidos a pensar na economia da região são algumas das acções pensadas para esta estrutura que foi inaugurada no passado sábado, 3 de Março.

> Eduardo Alves

Está inaugurado o mais recente centro de formação da UBI. A cerimónia oficial que decorreu no passado sábado, 3 de Março, contou com a presença de José Realinho de Matos, gestor do Programa Operacional Emprego, Formação e Desenvolvimento Social (POEFDS) que se deslocou à Covilhã para falar sobre “a importância do aparecimento deste tipo de estruturas polivalentes”. E foi a pensar na economia regional e também no crescimento do empreendedorismo na região Centro que a UBI lançou agora o CFIUTE. Este edifício, situado no cimo da Calçada do Lameiro, junto ao parque de estacionamento do Edifício das Engenharias, pretende colocar “no topo” do movimento empreendedor, a acções promovidas pela UBI. Com um custo total de aproximadamente 500 mil euros, comparticipados por fundos europeus e da própria instituição, o CFIUTE “está pensado para servir os parceiros da UBI”.
O CFIUTE tem por objectivo a formação de empresários, trabalhadores do sector público e privado, colaboradores e alunos da UBI, bem como “incentivar e reforçar a cooperação entre a universidade e as empresas”, explica Manuel Santos Silva, reitor da UBI, durante a inauguração desta estrutura. Com uma área útil de 526 metros quadrados, este centro de formação possui três salas de multimédia com computadores ligados à Internet, três salas de formação teórica/prática que dispõem de computadores e projectores de vídeo e duas salas de menor dimensão que servem de apoio à formação.
Santos Silva adianta ainda que “a tipologia de projectos de formação incide nas áreas de Tecnologias da Informação e Ciências Empresariais”. Este centro tem como público-alvo, empresários, quadros qualificados e semi-qualificados, dos sectores empresarial, autárquicos e de serviços. Desta forma, o responsável máximo pela UBI diz estarem reunidas “as melhores condições para a leccionação de formação ao longo da vida, necessária para melhorar as competências dos recursos humanos das empresas”. Neste momento, já se encontram a decorrer várias formações, nomeadamente, na área das Tecnologias de Informática e Comunicação (TIC) e duas pós graduações, uma em Marketing de Eventos e Produtos Turísticos e outra em Termalismo.
José Realinho de Matos acredita que “esta é uma nova estrutura, com as suas características próprias, vai permitir um maior envolvimento de todas as entidades interessadas na formação e qualificação dos recursos humanos”. Nesta cerimónia, o gestor do POEFDS garantiu que “os fundos que o Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN 2007-2014) a atribuir às instituições e aos concursos feitos destinam-se à qualificação das pessoas e à sua melhor inserção na sociedade do conhecimento”. Para já, a aposta vai no sentido de melhorar “os níveis de qualificação dos nossos jovens”, sublinha este responsável. Nesse sentido, “há já trabalho feito com a criação de 456 novos cursos alternativos à universidade, dentro das próprias escolas secundárias ou em instituições similares”.
Mário Raposo, vice-reitor da UBI e responsável pelo Gabinete de Apoio a Projectos de Investigação (GAAPI) é também um dos membros que faz a ligação entre a universidade e as empresas. Este vice-reitor lembra que “desde sempre a UBI tem estado ao lado das empresas e continua a ter uma grande abertura para os projectos destas”. Raposo explica que este centro surgiu “através da recuperação de um velho edifico que era propriedade da UBI”. Para além disso “agora conseguimos ter uma estrutura que pode funcionar de forma independente dos restantes edifícios da instituição”. O Centro de Formação e Interacção surge assim “especificamente vocacionado para as formações mais viradas para o tecido empresarial e que funcionam em horário pós-laboral”. Mário Raposo, que se tem destacado nos últimos tempos para promoção do empreendedorismo, através de conferências e projectos sobre esta temática, garante que agora “há um espaço especificamente vocacionado para promover e fomentar o aparecimento de empreendedores”.


Santos Silva, reitor da UBI e Realinho de Matos, gestor do POEFDS, inauguram as instalações
Santos Silva, reitor da UBI e Realinho de Matos, gestor do POEFDS, inauguram as instalações


Data de publicação: 2007-03-06 00:04:00
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