Voltar à Página da edicao n. 370 de 2007-03-06
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A festa das tunas contagiou a

Festival da Desertuna atrai covilhanenses

Foram dois dias de música, festa e diversão, com tunas de vários pontos do país. A Associação Cultural Desertuna convidou a população da cidade-neve a participar no evento dos dias 2 e 3 de Março, e o Teatro-Cine da Covilhã encheu.

> Ana Albuquerque

Centenas de pessoas deslocaram-se à Praça do Município, no dia 2, e ao Teatro-Cine, no dia 3, para assistir à quinta edição do festival de tunas da Universidade da Beira Interior – FESTUBI. A Desertuna – Tuna Académica da Universidade da Beira Interior – promoveu pela primeira vez a Serenata Monumental, na sexta-feira à noite, em frente à Câmara Municipal da Covilhã. As festividades prosseguiram no dia seguinte com o passa calles e o festival de tunas, à noite, no Teatro-Cine.
A concurso estiveram a Tuna Universitária Afonsina de Loulé (TUALLE), a Estudantina Académica da Madeira, a Estudantuna Académica de Ponte de Lima, a Tuna de Ciências da Universidade do Minho (AZEITUNA) e a Tuna Universitária de Beja. A primeira prova foi a Serenata, sob o luar de sexta-feira e as varandas da Câmara Municipal. Janelas e luar fazem mesmo parte do conceito de serenata, como explica José Cavaco, elemento do júri, agradado com a novidade deste ano. As tunas interpretaram temas originais e versões de clássicos portugueses. A juntar à festa esteve a boa disposição dos tunantes e a grande afluência da população. E nem o frio afastou o público do pelourinho.
Para José Cavaco, trata-se de uma “iniciativa excelente. Enquanto que o espectáculo no teatro é pago, a Serenata é um espectáculo de rua, e é um bom mote para amanhã”, explica o também maestro da Banda da Covilhã. No que diz respeito à actuação das tunas nesta primeira fase, José Cavaco realça que independentemente da maior ou menor adequação dos temas ao propósito da Serenata, “o que interessa é a festa, o convívio e o espírito académico”.
O espectáculo da noite de sábado contou com a apresentação dos Jogralhos (Grupo de Jograis da Universidade do Minho). Momentos de paródia e sátira política e social preencheram os intervalos. Questionado sobre a qualidade musical das tunas, João Gomes, elemento do júri* e da Desertuna, admite que a avaliação foi difícil “porque as tunas estiveram muito equilibradas”.
Antes de revelada a apreciação do júri, foram instituídos como membros honorários da Desertuna, a Câmara Municipal da Covilhã, a Universidade da Beira Interior, Diana Nunes (Ensaiadora de Vozes Desertuna), Jorge Pinto e Samuel Raposo. Quanto aos prémios, os vencedores foram: melhor serenata para a Estudantuna Académica de Ponte de Lima; melhor pandeireta para a Tuna Universitária de Beja; melhor porta-estandarte para a Estudantina Académica da Madeira; melhor solista para a AZEITUNA; melhor instrumental para a Tuna Universitária de Beja; e tuna mais tuna para a Estudantina Académica da Madeira. A Tuna Universitária de Beja, a Estudantina Académica de Madeira e a AZEITUNA conquistaram o terceiro, segundo e primeiro lugar no concurso para melhor tuna.
Na avaliação destes dois dias, Pedro Nascimento, presidente da Associação Cultural Desertuna e Magister da Desertuna, faz um balanço “muito positivo”, que ultrapassou as expectativas. “As pessoas permaneceram até depois das três da manhã. Acredito que este foi o FESTUBI com maior assistência de todas as edições”, revela João Gomes. Alargar o festival para dois dias foi já um avanço, e os estudantes pretendem melhorar aspectos de logística para o acolhimento das tunas nas próximas edições.


A festa das tunas contagiou a
A festa das tunas contagiou a "cidade-neve"


Data de publicação: 2007-03-06 00:04:00
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