Voltar à Página da edicao n. 369 de 2007-02-27
Jornal Online da UBI, da Covilhã, da Região e do Resto
Director: António Fidalgo Directores-adjuntos: Anabela Gradim e João Canavilhas
 
José Reis Barata falou sobre a sua mais recente obra literária

História da Covilhã em análise

Depois de no dia 4 de Dezembro ter apresentado o seu mais recente livro, José Reis Barata deslocou-se ao auditório da Biblioteca Municipal da Covilhã para uma “ troca de palavras” sobre a obra “Covilhã – Nascimento e Consolidação”.

> Helder Filipe Prior

“O historiador trabalha como se fosse um detective, vai descobrindo e lançando pistas, vai especulando e escrevendo história”. É desta forma que José Reis Barata se define, e foi assim que o historiador se dirigiu a todos aqueles que na noite de quinta-feira, 22 de Fevereiro, encheram o auditório da Biblioteca Municipal da Cidade Neve. A “Troca de Palavras com José Reis Barata” teve como objectivo falar sobre história e, sobretudo, analisar o conteúdo e os contributos da obra “Covilhã – Nascimento e Consolidação”.
O propósito de José Reis Barata não foi fazer um balanço da história da Covilhã, “mas antes arrumar a casa e abrir as portas àqueles que desejarem conhecer o nascimento e a evolução desta maravilhosa cidade”, sublinhou o antigo professor de Português e História em mais uma iniciativa cultural levada a cabo pela autarquia covilhanense.
Segundo Cunha Fonseca, a obra “Covilhã – Nascimento e Consolidação representa a melhor descrição que alguma vez foi feita sobre a cidade, num livro repleto de pormenores interessantes, que permite remontar ao tempo dos romanos”, referiu.
Naquele que pretendeu ser um debate sobre o livro, e principalmente um debate sobre história medieval, foram discutidos alguns pormenores acerca do nascimento da cidade, bem como a origem da localização dos pontos geográficos da encosta serrana. Para José Reis Barata, “os covilhanenses não se devem menosprezar por não ter património histórico, já que, a cidade foi construindo outras coisas e continua a fazê-lo”. O autor afirma que “nunca quis louvar a Covilhã” e se escreveu um livro que “engrandece a cidade” isso acontece por mérito próprio de uma localidade com mais de 800 anos de história.
Atento ao discurso do José Reis Barata esteve o Presidente da Câmara Municipal da Covilhã, Carlos Pinto, que confessou ser um admirador de todos aqueles que escrevem sobre a cidade. Para o presidente da autarquia, “estas conversas são extremamente positivas, uma vez que, permitem ouvir e chamar as pessoas prestando, por isso, um serviço à comunidade”.
Sublinhando que “a história contada é mais bonita que a história lida”, Carlos Pinto reitera que “os municípios têm de estar atentos para ouvir as observações e apontamentos de quem se dedica ao culto da cidade”. O Presidente da Câmara Municipal da Covilhã aproveitou, ainda, para apelar à união de esforços no sentido de criar um centro de estudos em História com o objectivo de reunir o maior número possível de elementos aprofundados sobre as origens da Cidade da Covilhã.


José Reis Barata falou sobre a sua mais recente obra literária
José Reis Barata falou sobre a sua mais recente obra literária


Data de publicação: 2007-02-27 14:41:41
Voltar à Página principal

2006 © Labcom - Laboratório de comunicação e conteúdos online, UBI - Universidade da Beira Interior