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As obras de requalificação decorrem até meados de 2007

Guarda com Pólis até Abril

As obras de requalificação urbana na cidade já deveriam ter terminado em 2006, mas só estarão concluídas em Abril deste ano. Neste momento falta concluir trabalhos na zona do Rio Diz, envolvente à Sé e encosta do antigo quartel dos Bombeiros.

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A intervenção do programa Polis na Guarda, no valor de 28 milhões de euros, que deveria ter terminado no final de 2006, só deverá ficar concluída em Abril, adiantou à Lusa o director executivo da sociedade responsável.
Segundo o responsável, António Saraiva, a liquidação da Sociedade PolisGuarda estava prevista para o dia 31 de Dezembro de 2006, mas a empresa "vai continuar a funcionar, embora em situação de liquidação, até ao mês de Abril, altura em que se prevê que as empreitadas estejam concluídas". "Foi pedido ao accionista maioritário, o ministério do Ambiente, que prorrogue o prazo até que a intervenção em curso esteja totalmente concluída", refere.
Para concretizar a intervenção prevista no Polis - programa que visa a requalificação urbana e valorização ambiental das cidades, faltam concluir as obras da primeira fase do Parque Urbano do rio Diz (que inclui espaços verdes e de lazer, espaço de animação semi-coberto e um grande parque infantil), da zona envolvente da Sé Catedral e da encosta do antigo quartel dos bombeiros. "A grande empreitada do Parque Urbano do rio Diz é que nos arrasta até finais de Março", adianta António Saraiva, justificando que "há trabalhos que só poderão ser efectuados no início desse mês, nomeadamente a plantação de árvores e relvamentos, porque as condições climatéricas da cidade não permitem que sejam realizados antes". A consolidação de taludes e terrenos e a finalização dos trabalhos de construção do parque infantil são outras das obras a desenvolver no mesmo local, até finais de Março.
As obras na envolvente da Sé Catedral "ficarão concluídas em Fevereiro", assim como "pequenos remates" relacionados com as intervenções no Centro Histórico: na zona do Torreão e nas ruas Francisco de Passos, António Júlio, da Paz e no Largo de S. Vicente, adianta o director executivo do PolisGuarda. Em fase de conclusão estão também os trabalhos da segunda fase da encosta Norte do antigo quartel dos bombeiros.
António Saraiva explica que o atraso na execução dos projectos se deveu ao facto de "não haver a libertação de financiamentos em tempo útil, o que levou a que todos os empreiteiros dessem um ritmo lento às empreitadas". A construção de um novo quartel dos bombeiros voluntários da Guarda, a beneficiação da rua do Comércio e a iluminação cénica de troços de muralha, das portas da Cidadela e de alguns edifícios são algumas das intervenções já realizadas no âmbito do Polis. O projecto também contemplou a reformulação da Avenida da Estação e do Largo 1º de Dezembro (na zona da Guarda-Gare) e ruas adjacentes.
Devido a falhas nos financiamentos previstos logo no arranque do Polis, ficará por executar a segunda fase do Parque Urbano do Rio Diz, que previa a construção de um Jardim da Ciência, um Museu da Água e um Centro de Interpretação Ambiental. A construção de um túnel rodoviário entre a rua 31 de Janeiro e o Largo da Misericórdia, no centro da cidade, acabou por não ser construído "por não ser viável tecnicamente".
O relógio Polis que está instalado numa rotunda da Guarda-Gare - parado há cerca de dois anos e meio - será retirado em breve, quando forem iniciadas as obras de ligação ao Parque Urbano do Rio Diz, adianta António Saraiva.


As obras de requalificação decorrem até meados de 2007
As obras de requalificação decorrem até meados de 2007


Data de publicação: 2007-01-23 00:00:00
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