Clientes cada vez mais exigentes

Através da logística os empresários conseguem reduzir, de forma bastante acentuada, os custos operacionais, alerta Susana Azevedo

Chamar a atenção da comunidade empresarial para a importância da logística, área “estratégica para o desenvolvimento das empresas”, levou o departamento de Gestão e Economia da UBI a realizar este Workshop de Logística. Susana Azevedo, docente na UBI e membro da organização, diz que “apercebemo-nos que as empresas não estão muito despertas para esta área”.
Com o crescente número de clientes cada vez mais exigentes, diz que já se nota alguma preocupação na região da Beira Interior em relação à logística. E exemplifica apontando o caso da Câmara Municipal da Guarda.
“Achámos por bem abrir a universidade, transmitir conhecimento e prestar um serviço à comunidade. Portanto criar uma plataforma de comunicação entre profissionais e a parte académica para haver esse entrosamento e essa partilha de informação e de conhecimento. Porque é esse o papel também das universidades”.
Acredita que as universidades estão a mudar completamente a sua missão e salienta que “temos que olhar para a comunidade”. E adianta: “Temos que olhar também para os empresários, porque os alunos que estamos aqui a formar passam depois para o outro lado [empresas]”.
Como estão as empresas da região no que toca à logística? Susana Azevedo esclarece que, em termos macroeconómicos, já começa a haver alguma preocupação. Apesar de ser uma área recente para a comunidade empresarial portuguesa, há bons exemplos trazidos por empresas globais.
De acordo com a docente, os empresários portugueses já estão interessados em saber o que é logística e começam a ver que através da logística conseguem muitas vantagens.
Quando se fala em custos para os empresários, “sabemos que através da logística consegue-se uma diminuição dos custos operacionais bastante acentuada”.
Susana Azevedo explica ainda que foram trazidos ao evento casos concretos de empresas reais portuguesas para mostrar funciona a logística internamente. “Em vez de fazermos um visita de estudo ate às empresas, trouxemos as empresas cá para mostrar um pouco a realidade delas e para eles ficarem também motivados para esta área”, conclui.

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