Voltar à Página Principal
Jornal Online da UBI, da Covilhã, da Região e do Resto
Director: António Fidalgo Directores-adjuntos: Anabela Gradim e João Canavilhas
 
A arte rupestre da região vai ser explorada em termos turísticos

Arte Rupestre dá origem a roteiro

Um roteiro vai surgir na Beira Interior para divulgar a arte rupestre existente em toda a zona atravessada pela A23. Um projecto que juntará diversas entidades e que já está em andamento.

> Notícias da Covilhã

A arte rupestre existente no território que vai de Mação a Foz Côa, fará parte de um roteiro a elaborar por diversas entidades, disse à Agência Lusa uma fonte do Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR).
Segundo José Afonso, director da delegação de Castelo Branco do IPPAR, o primeiro passo para concretizar o projecto foi dado com uma reunião realizada na passada semana no Governo Civil da Guarda em que participaram arqueólogos e autarcas de alguns dos concelhos envolvidos. O projecto que terá a auto-estrada A-23 (Torres Novas/Guarda) como "espinha dorsal", englobará as Câmaras Municipais de Mação (Distrito de Santarém), Vila Velha de Ródão e Fundão (Castelo Branco), Niza (Portalegre), Vila Nova de Foz Côa e Pinhel (Guarda), adianta José Afonso. A "Rota de Arte Rupestre na Beira Interior", como é designada, também envolverá a participação dos Governos Civis dos quatro distritos abrangidos, do IPPAR, do Instituto Português de Arqueologia (IPA) e do Centro Nacional de Arte Rupestre (CNART).Na primeira reunião, ficou decidido que o IPPAR vai coordenar os trabalhos com o objectivo de a curto prazo poder ser apresentada "a base dos estudos" que permitirá elaborar o roteiro que visa divulgar e rentabilizar o património arqueológico existente na Beira Interior. O projecto deverá passar pela elaboração de um guia turístico, DVD's, colocação de painéis em locais de referência e de um portal na Internet. "Há muita coisa já feita e o que é preciso é juntar os trapinhos, como se costuma dizer", diz José Afonso, acrescentando que "falta promoção desta riqueza extraordinária". "Sabemos quais os meios necessários para levar a efeito este projecto, temos matéria-prima excepcional, a Arte Rupestre, que é a melhor do mundo, meios e conhecimentos", acrescenta.
O director da delegação do IPPAR de Castelo Branco, que foi o mentor da ideia, admitiu ainda que não será difícil concretizar o projecto, que será candidatado a fundos comunitários. "Desde que se façam convergir as várias sinergias, conseguimos levar isto a bom porto", assinala.


A arte rupestre da região vai ser explorada em termos turísticos
A arte rupestre da região vai ser explorada em termos turísticos


Data de publicação: 2007-01-16 00:00:00
Voltar à Página principal

2006 © Labcom - Laboratório de comunicação e conteúdos online, UBI - Universidade da Beira Interior